Os 60 anos do massacre de Nanquim

Nassif,

Geralmente, dizem os estudiosos, nunca conflitos entre nações nascem derivam de ações dramáticas ou espetaculares. O mais usual são os incidentes, termos que em geopolítica vem a significar pequenas escaramuças, que, aí sim, vão se acumulando até o desastre.

Este último último arreganho entre japoneses e chineses vem se somar a outros e, tudo leva a crer, pode entrar numa espiral perigosa.

Em 13 de de dezembro do corrente completa sessenta anos de uma das ações mais bárbaras das muitas que o bicho-homem já impetrou: o cerco e a tomada de Nanquim, antiga capital imperial da China.

Até as atrocidades nazistas eclipsam-se frente a verdadeira orgia de assassinatos, estrupos e destruição que as tropas(regulares) japonesas praticaram. A contagem de vítimas oscilam entre 200 mil(oficial) e 300 mil(alguns historiadores). O despojo mais disputado eram as meninas-moças, muitas das quais morriam esvaindo-se em sangue após estrupadas. Prisioneiros eram queimados vivos.

Meu mêdo é que o pragmatismo chinês dê espaço a eventual espírito revanchista. Aí a porca perde o rabo se não for bicó.

Segue a última parte do vídeo no qual se vê claramente, a partir de 1:10, quando o pesqueiro chinês abalroa o navio da guarda costeira do Japão. 

Luis Nassif

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