A derrocada do comércio com o liberalismo pós-2015, por Luis Nassif

De julho de 2014 para cá, apenas 3 setores registraram alta contra 5 em queda, apesar do crescimento da população economicamente ativa.

Agência Brasil

A Pesquisa Mensal do Comércio do IBGE, referente ao mês de julho de 2022 mostrou 7 setores em queda e apenas 1 em alta no mês. De julho de 2014 para cá, apenas 3 setores registraram alta contra 5 em queda, apesar do crescimento da população economicamente ativa.

A única alta foi de Combustíveis e Lubrificantes, com 12,2%. Todos os demais setores registraram queda, com destaque para Tecido, Vestuário e Calçados, com queda de 17,1%.

De julho de 2021 até 2022 foram 5 setores em alta e 3 em queda.

Quando se analisa o período neoliberal – inaugurado em 2015 – observa-se a estagnação de um dos poucos setores supostamente dinâmicos da economia brasileira. De julho de 2014 a julho de 2022, apenas 3 setores registraram alta, contra 5 em queda.

A única alta considerável foi de Artigos Farmacêuticos e Ortopédicos (47,4%) em decorrência da pandemia. Houve queda sensível em equipamento para escritórios (-28%), provavelmente em consequência da expansão do trabalho em casa; de 65,9% em Livros, Jornais, Revistas e Papelaria, pela expansão da informação digital; e 31,1% de Tecidos, Vestuário e Calçados devido à queda de renda.

Luis Nassif

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