Confiança de serviços tem crescimento de 4,5% em outubro

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – O Índice de Confiança de Serviços (ICS) apurado pela Fundação Getulio Vargas (FGV) avançou 4,5% entre setembro e outubro, ao passar de 68,4 para 71,5 pontos, na série com ajuste sazonal. Apesar da melhora apresentada na margem, este é o segundo menor nível da série iniciada em junho de 2008.

O movimento positivo registrado pelo ICS alcançou 10 de 12 atividades em outubro e foi determinado pelas expectativas em relação aos meses seguintes. O Índice de Expectativas (IE-S) avançou 9,3%, depois de cair 6,1% em setembro, com melhora em nove atividades; já o Índice de Situação Atual (ISA-S) recuou 4,7%, ante -12,7% no mês anterior e -9,6% em agosto.

De acordo com a FGV, a melhora do IE-S entre setembro e outubro foi determinada por seus dois componentes, com aumento mais acentuado do indicador que mede o otimismo em relação à evolução da situação dos negócios nos seis meses seguintes, com alta de 10,9% na margem. A redução do ISA-S foi determinada pela queda dos seus dois componentes, com destaque para a redução de 8,3% do indicador que mede o grau de satisfação com a Situação Atual dos Negócios.

A pesquisa também destaca a melhora simultânea, que não ocorria desde abril, de 2,7% no indicador que mede a previsão de faturamento e de 0,6% no que mensura o ímpeto de contratações pelo setor nos próximos três meses. Mesmo com as discretas reações, os dois indicadores continuam em patamares inferiores aos 100 pontos (96,4 e 81,7, respectivamente), sinalizando haver mais empresas esperando redução que aumento de faturamento e pessoal ocupado nos três meses seguintes.

Em adicional, em médias móveis trimestrais, estes indicadores continuam em queda (0,9% e 1,2%, respectivamente) em relação ao mês anterior. Dessa maneira, a melhora observada, apesar de estar relativamente disseminada em outubro, é insuficiente, por enquanto, para sinalizar o início de uma reação do setor, podendo estar mais relacionada ao nível muito baixo a que estes indicadores chegaram em setembro, após sucessivas quedas.

“A melhora observada na confiança do setor, explicada pelas expectativas quanto aos próximos meses, é bem-vinda mas deve ser relativizada. Entre setembro e junho as expectativas recuaram fortemente (-14,2%) e, nesse sentido, o resultado de outubro pode estar relacionado a essa base de comparação deprimida, uma vez que o contexto econômico não mostra até aqui alterações significativas que possam sustentar a continuidade dessa reação nos próximos meses”, diz Silvio Sales, consultor da FGV/IBRE, em relatório.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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