Confiança do setor de serviços recua em fevereiro

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Queda foi vista em 9 de 13 atividades, e nas avaliações futuras e atuais

Jornal GGN – O Índice de Confiança de Serviços (ICS) caiu 0,7 ponto entre janeiro e fevereiro, ao passar de 69,5 para 68,8 pontos, segundo dados divulgados pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Em médias móveis trimestrais, o índice registrou alta de  0,6 ponto.

A queda apurada pelo indicador ocorreu em 9 de 13 atividades, e foi determinada tanto pelas avaliações sobre o momento presente quanto pelas expectativas em relação aos meses seguintes. O Índice de Situação Atual (ISA-S) recuou 0,6 ponto, após subir 2,5 pontos em janeiro, enquanto o Índice de Expectativas (IE-S) recuou 0,7 ponto, após avançar 0,7 ponto no mês anterior.

No caso do ISA-S, a queda foi motivada pela piora de seus dois componentes, com maior contribuição do indicador de nível de Volume de Demanda Atual, que recuou -0,7 ponto. Já aqueda do IE-S foi determinada pela retração em 1,4 ponto do indicador que mede o grau de otimismo em relação à evolução da Situação dos negócios nos seis meses seguintes.

Já o indicador que avalia o grau de facilidade para obtenção de Crédito pelas empresas ficou em 59,8 pontos em fevereiro, alcançando o valor mínimo da série histórica iniciada em junho de 2008. A proporção de empresas que consideram “fácil” a obtenção de crédito no momento ficou em 8,5%, enquanto a parcela das que a consideram “difícil” alcançou 30,5%. Em fevereiro do ano passado, essas proporções haviam sido  de 10,7%  e 18,4%, respectivamente.

“Os sinais de uma relativa melhora na percepção das empresas registrados no início do ano  não se confirmaram em fevereiro. O ambiente econômico permanece marcado por uma demanda em queda, encolhimento do mercado de trabalho e piora nas condições de crédito. Nesse contexto, as avaliações voltam a se deteriorar e o indicador de ímpeto de contratações para os próximos meses prossegue em queda”, avalia Silvio Sales, consultor da FGV/IBRE, em comunicado.

 

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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