IGP-DI registra variação de -0,55% em julho

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – O IGP-DI (Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna) encerrou o mês de julho com deflação de -0,55% – embora o índice tenha se mantido negativo, ele ficou um pouco acima do registrado em junho, quando o total foi de -0,63%. Em julho de 2013, a variação foi de 0,14%. Os números foram divulgados pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Com o resultado, a taxa acumulada em 2014, até julho, chegou a 1,54%, enquanto a variação em 12 meses avançou 5,05%.

Ao longo do período, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) registrou uma variação de -1,01%. Em junho, a taxa foi de -1,21%. O índice relativo a Bens Finais ficou em -0,62%, acima dos -1,32% apurados no mês anterior, com destaque para o subgrupo alimentos in natura, cuja taxa passou de -10,67% para -6,65%. O índice de Bens Finais (ex), que resulta da exclusão de alimentos in natura e combustíveis, registrou variação de 0,04%, ante -0,11%, no mês anterior.

O índice do grupo Bens Intermediários reverteu a deflação do mês passado, e passou de -0,25% para 0,10%, muito por conta do desempenho do subgrupo materiais e componentes para a manufatura, cuja taxa de variação passou de -0,52% para 0,02%. O índice de Bens Intermediários (ex), calculado após a exclusão de combustíveis e lubrificantes para a produção, apresentou variação de 0,10%. No mês anterior, a variação foi de -0,25%.

No estágio das Matérias-Primas Brutas, a variação passou de -2,21%, em junho, para -2,84%, em julho. Os destaques no sentido descendente foram soja em grão (de -0,31% para -5,60%), bovinos (de 1,05% para -0,54%) e minério de ferro (de -5,02% para -6,27%). Em sentido ascendente, os pontos de referência foram café em grão (de -8,56% para -0,62%), leite in natura (de -1,38% para 0,90%) e suínos (de 0,06% para 6,27%).

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) subiu 0,10%, em julho, ante 0,33% no mês anterior. O núcleo do IPC registrou taxa de 0,41%, abaixo dos 0,53% vistos no mês anterior. Dos 85 itens que formam o IPC, 42 foram excluídos do cálculo do núcleo. Destes, 21 apresentaram taxas abaixo de 0,04%, linha de corte inferior, e 21 registraram variações acima de 0,69%, linha de corte superior. Em julho, o índice de difusão, que mede a proporção de itens com taxa de variação positiva, foi de 62,13%, ante 66,27%, no mês anterior.

Sete das oito classes de despesa componentes do índice reduziram suas suas taxas de variação, sendo que a contribuição de maior magnitude para o recuo da taxa partiu do grupo Alimentação (0,08% para -0,25%). Nesta classe de despesa, vale mencionar o comportamento do item hortaliças e legumes, cuja taxa passou de -8,82% para -12,95%.

Outros grupos que perderam força no período foram Vestuário (de 0,75% para -0,09%), Educação, leitura e recreação (de 0,36% para -0,07%), Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,60% para 0,30%), Comunicação (de 0,24% para -0,30%), Transportes (de 0,11% para 0,06%) e Despesas Diversas (de 0,56% para 0,22%). Os itens que se destacaram em cada classe de despesa foram roupas (de 0,78% para -0,41%), passagem aérea (de -2,42% para -17,58%), artigos de higiene e cuidado pessoal (de 1,26% para -0,10%), tarifa de telefone móvel (de 0,56% para -0,05%), serviço de reparo em automóvel (de 1,08% para 0,16%) e jogo lotérico (de 2,90% para 0,00%), respectivamente.

Apenas o grupo Habitação (0,52% para 0,56%) elevou sua taxa de variação durante o período de análise, muito por conta do desempenho do item tarifa de eletricidade residencial, cuja taxa passou de -0,40% para 2,10%.

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) subiu 0,75% em julho, acima do resultado do mês anterior, de 0,66%. O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços registrou variação de 0,34%. No mês anterior, a taxa havia sido de 0,30%. O índice que representa o custo da Mão de Obra apresentou taxa de variação de 1,11%, em julho. No mês anterior, este índice registrou alta de 0,99%.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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