IGP-M acelera 1,86% na segunda prévia de outubro

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) subiu 1,86% durante o segundo decêndio de outubro, segundo dados divulgados pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). No mês anterior, para o mesmo período de coleta, a variação foi de 0,65%. O segundo decêndio do IGP-M compreende o intervalo entre os dias 21 do mês anterior e 10 do mês de referência.

Ao longo do período, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) apresentou variação de 2,63%, bem acima do total de 0,89% no mesmo período do mês anterior. A variação dos Bens Finais passou de 0,28% para 1,65%, afetado pelo desempenho do subgrupo alimentos processados, cuja taxa passou de 0,83% para 2,69%.

A taxa de variação do grupo Bens Intermediários passou de 1,04%, em setembro, para 2,18%, em outubro, devido ao avanço do subgrupo materiais e componentes para a manufatura, cuja taxa passou de 1,33% para 2,98%.

O índice referente a Matérias-Primas Brutas registrou variação de 4,37%, ante 1,47% no mês anterior. Os itens que mais contribuíram para este movimento foram minério de ferro (de -0,18% para 5,46%), milho em grão (de 3,04% para 12,82%) e soja em grão (de 4,20% para 7,12%). Em sentido oposto, destacam-se mandioca/aipim (de 4,88% para -1,65%) e leite in natura (de 0,28% para -1,48%).

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) registrou variação de 0,57%, ante 0,23%, no mesmo período do mês anterior. Cinco das oito classes de despesa componentes do índice registraram acréscimo em suas taxas de variação. A principal contribuição partiu do grupo Transportes (0,27% para 1,22%). Nesta classe de despesa, cabe mencionar o item tarifa de ônibus urbano, cuja taxa passou de 0,27% para 2,78%.

Também foram computados acréscimos nas taxas de variação dos grupos Alimentação (de 0,01% para 0,35%), Habitação (de 0,39% para 0,63%), Educação, Leitura e Recreação (de -0,09% para 0,33%) e Vestuário (de 0,06% para 0,56%). As maiores contribuições para estes movimentos partiram dos itens frutas (de -0,29% para 1,43%), gás de bujão (de 1,74% para 10,98%), passeios e férias (de -1,25% para 0,56%) e roupas (de 0,11% para 0,52%), respectivamente.

Em contrapartida, os grupos que reduziram suas taxas de variação foram Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,61% para 0,50%), Despesas Diversas (de 0,21% para 0,12%) e Comunicação (de 0,31% para 0,14%), com destaque para os itens artigos de higiene e cuidado pessoal (de 0,89% para 0,13%), alimentos para animais domésticos (de 1,30% para 0,38%) e mensalidade para TV por assinatura (de 1,79% para 1,27%), respectivamente.

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) apresentou, no segundo decêndio de outubro, variação de 0,14%. No mês anterior, a taxa foi de 0,11%. O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços registrou variação de 0,30%. No mês anterior, a taxa foi de 0,24%. O índice que representa o custo da Mão de Obra não registrou taxa de variação, assim como no mês anterior.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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