PMI do setor de serviços no Brasil atinge 51 pontos

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – O índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) do setor privado no Brasil fechou o mês de maio em 51 pontos, pouco abaixo dos 51,3 pontos registrados em abril, segundo dados compilados pelo Instituto Markit e divulgados pelo banco HSBC. O Índice Consolidado de Produção HSBC – Brasil, sazonalmente ajustado, caiu de 51,5 em abril para 51,2, indicando que a atividade do setor privado cresceu ligeiramente menos. As taxas de expansão se desaceleraram junto aos provedores de serviços e fabricantes.

 

“O Índice de Gerentes de Compras (PMI) HSBC do Setor de Serviços permaneceu praticamente estável em maio, encerrando o mês em 51,0, ante 51,3 em abril”, comenta o econmista-chefe do HSBC Brasil, André Loes. “A boa notícia do mês é que o índice de custos apresentou seu menor ritmo de alta desde novembro de 2011. No entanto, a atividade econômica do setor de serviços segue crescendo num ritmo bastante reduzido, reforçando os riscos de baixa para o crescimento da economia como um todo em 2013”, pontua. A leitura mais recente do índice indicou que a atividade do setor brasileiro de serviços como um todo cresceu modestamente, e por uma taxa ligeiramente mais fraca do que em abril. “As evidências fornecidas pelos integrantes do painel sugeriram que a produção aumentou em sintonia com o crescimento do volume de novos negócios”, diz a pesquisa.

 

Ao mesmo tempo, o volume de novos pedidos recebidos pelas empresas do setor privado no Brasil cresceu pelo nono mês consecutivo em maio, mas a taxa de expansão foi modesta e a mais fraca desde outubro de 2012. As evidências sugeriram que a demanda foi mantida, mas houve relatos de uma competição maior.

 

Os custos de insumos das empresas do setor privado do Brasil cresceram em maio, como tem sido o caso desde agosto de 2009, mas a taxa agregada de inflação de custo de insumos foi modesta e a mais lenta em um ano e meio. As empresas do setor industrial relataram preços mais elevados pagos por matérias-primas, em especial o aço e o plástico. Já os provedores de serviços indicaram que os custos com mão de obra e matérias-primas aumentaram ao longo do mês.

 

Segundo o HSBC, uma parte da carga adicional de inflação de custos foi repassada aos clientes, já que os preços médios de venda aumentaram novamente em maio. Foi observado um crescimento sólido nos preços dos produtos junto aos fabricantes, enquanto que no setor de serviços as tarifas aumentaram ligeiramente apenas. Como resultado, a taxa agregada de inflação de preços cobrados no setor privado como um todo foi moderada.

 

Em maio, foi indicado um grau adicional de otimismo no setor brasileiro de serviços. Os provedores de serviços esperam que a ampliação de mercados, os investimentos planejados e as previsões de uma demanda mais forte venham a se traduzir em níveis mais altos de produção nos próximos doze meses.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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