Preços no atacado levam IGP-DI a subir 1,14% em novembro

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – O Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) encerrou o mês de novembro em alta de 1,14%, resultado muito acima do apurado em outubro (0,59%) e em novembro de 2013 (0,28%), segundo dados divulgados pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). A taxa acumulada em 2014, até novembro, é de 3,39%. Em 12 meses, o IGP-DI avançou 4,10%.

A variação foi diretamente afetada pelos preços no atacado: ao longo do período, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) avançou de 0,73% em outubro para 1,44%. O índice relativo a Bens Finais apresentou variação de 1,13%, ante 0,55% no mês anterior, devido ao movimento do subgrupo alimentos processados, cuja taxa passou de 0,03% para 1,75%. O índice de Bens Finais (ex), que resulta da exclusão de alimentos in natura e combustíveis, registrou variação de 0,92%, ante 0,46%, no mês anterior.

No grupo Bens Intermediários, a variação subiu de 0,50% em outubro para 1,42%, puxada pelo subgrupo materiais e componentes para a manufatura, cuja taxa de variação passou de 0,67% para 1,43%. O índice de Bens Intermediários (ex), calculado após a exclusão de combustíveis e lubrificantes para a produção, apresentou variação de 1,22%. No mês anterior, a variação foi de 0,58%.

No estágio das Matérias-Primas Brutas, a taxa de variação passou de 1,23%, em outubro, para 1,86%. Os destaques no sentido ascendente foram soja em grão (de 0,40%para 5,81%), bovinos (de 2,83% para 6,35%) e milho em grão (de 3,80% para 13,45%). Em sentido descendente, destacam-se café em grão (de 7,99% para -2,25%), leite in natura (de -0,56% para -4,41%) e aves (de 3,51% para -1,54%).

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) subiu 0,65%, ante 0,43% no mês anterior. O núcleo do IPC registrou taxa de 0,48%, ante 0,47%, apurada no mês anterior. Dos 85 itens componentes do IPC, 53 foram excluídos do cálculo do núcleo. Destes, 26 apresentaram taxas abaixo de 0,09%, linha de corte inferior, e 27 registraram variações acima de 0,73%, linha de corte superior. Em novembro, o índice de difusão, que mede a proporção de itens com taxa de variação positiva, foi de 63,31%, ante 67,16%, no mês anterior.

Quatro das oito classes de despesa componentes do índice elevaram suas taxas de variação no período, sendo que a contribuição de maior magnitude para o avanço da taxa partiu do grupo Habitação (de 0,48% para 0,83%), devido ao comportamento do item tarifa de eletricidade residencial, cuja taxa passou de 0,18% para 3,73%.

Outros grupos que avançaram durante o período foram Transportes (de 0,16% para 0,62%), Educação, Leitura e Recreação (de 0,09% para 1,02%) e Alimentação (de 0,49% para 0,65%), por conta dos itens gasolina (de 0,03% para 1,90%), passagem aérea (de -9,51% para 23,41%) e hortaliças e legumes (de 2,53% para 10,67%), respectivamente.

Em contrapartida, os grupos que perderam força no período foram Vestuário (0,99% para 0,46%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,61% para 0,42%) e Comunicação (0,32% para 0,31%), Nestas classes de despesa, os destaques partiram dos itens: roupas (0,90% para 0,38%), artigos de higiene e cuidado pessoal (0,83% para -0,16%) e tarifa de telefone móvel (0,71% para 0,57%), respectivamente.

O grupo Despesas Diversas manteve a taxa de 0,25% registrada no mês anterior. O item cartão de telefone (de 0,00% para 0,85%) exerceu a principal influência de alta e, em sentido descendente, o destaque coube ao item clínica veterinária (0,77% para 0,23%).

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) atingiu 0,44% em novembro, acima do resultado do mês anterior, de 0,17%. O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços registrou variação de 0,42%. No mês anterior, a taxa havia sido de 0,37%. O índice que representa o custo da Mão de Obra apresentou taxa de variação de 0,46%, em novembro. No mês anterior, este índice não registrou variação.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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