Transportes voltam a pressionar o IPCA, por Luis Nassif

Os 3 grupos que mais impactaram o IPCA foram Saúde (0,1497 daqueles 0,59%; Alimentação e Bebidas (0,1483) e Transportes (+0,1185).

Acabou o breve período deflacionário artificial do IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Ampliado). Os dados de outubro mostram um IPCA de 0,59%. Dos 9 grupos que compõem o índice, 8 registraram alta e apenas um mostrou queda.

Grupos de consumo popular mostraram aumento: Vestuário (1,22%), Saúde e Cuidados Pessoais (+1,16%). Alimentação e Bebidas (0+0,72%) e mesmo Transportes (+0,58%).

Os 3 grupos que mais impactaram o IPCA foram Saúde (0,1497 daqueles 0,59%; Alimentação e Bebidas (0,1483) e Transportes (+0,1185).

Em 12 meses, os grupos com maior alta foram Vestuário, Alimentação e Bebidas, Saúde e Cuidados Pessoais.

Dados relevante são os índices de disseminação da inflação. Avaliando todos os produtos medidos pelo IPCA, o número de produtos em alta aumentou de 327 em setembro para 258 em outubro, o mais alto dos últimos 5 meses. Na outra ponta, produtos em queda caíram de 125 em setembro para 94 em outubro, o mais baixo dos últimos 5 meses.

De qualquer modo, passado o impacto inicial da guerra da Ucrânia e da alta do dólar, os índices anuais perderam gás. Resta ver como será o rebote quando for eliminado o artificialismo na questão dos combustíveis.

Luis Nassif

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