Comparando o valor dos pedágios nas concessões de rodovias

Sugerido por Mauro Segundo 2

Nassif, considero muito recomendável a discussão das seguintes notícias:

A primeira, a concessão da BR-163, com teto de pedágio de 2,638/100 km:
http://economia.terra.com.br/odebrecht-vence-leilao-de-trecho-de-rodovia-em-mato-grosso,b14fd14019992410VgnVCM20000099cceb0aRCRD.html

A segunda, fazer uma comparação com os preços dos pedágios das rodovias paulistanas, que pode chegar a quase 20 reais/100 km, dez vezes mais.

http://exame.abril.com.br/brasil/noticias/9-pedagios-que-doem-no-bolso-dos-motoristas#3

Razões para tal discrepância?!

 

Redação

5 Comentários

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

  1. Uai, segundo alguns frequentadores de clubes

    de bom nível em São Paulo, o automóvel deveria ser reservado ás pessoas de bem(ns). Portanto um preço de R$ 20 / 100km me parece razoável.

    De qualquer forma nossos SUV gastam tanta gasolina que o preço de pedágio é um mero detalhe.

  2. Que diferença enorme…

    Acrescente – se nos debates:

    1) os valores que as empresas tiveram que investir nas concessões do PSDB e quanto a Odebrecht terá que investir .

    2) o fluxo de veículos nas rodovias que o PSDB concessionou e nesta do PT.

    As diferenças serão gritantes.

    É um problema de gestão, de planejamento, de estratégia, e de comunicação..

     

  3. …  vejo o cenario da

    …  vejo o cenario da seguinte forma:

    1 – os tucanos privatizaram partindo do principio “quem pagar mais pela concessao leva”

    2-  os petistas partiram do principio ” quem cobrar menos do povo para operar o sistema  leva”

     

    e em ambos os casos obrigatoriamente com investimentos.   dai a diferença !!

  4. Pedágio

    A melhor forma para concessão é o menor preço para o usuário. O poder público fazer caixa com o leilão deveria ser proibido.

    Dito isto, tem coisas que deveriam ser melhor explicadas. Vou dar como exemplo a BR-393, trecho entre Volta Redonda-RJ e Além Paraíba-MG, segmento da antiga Rio-Bahia, que utilizo as vezes. A concessão pelo governo federal até o momento concretizou a construção das praças de pedágio. Uma rodovia de pista única, com alto volume de tráfego e que continua tão assassina como sempre. A concessão não considerou a duplicação da rodovia e nem a construção de novos viadutos, etc. A concessionária se limita a mal e porcamente tampar buracos e repintar a sinalização.

    O trecho sob concessão tem 191 km de extensão, três praças de pedágio, R$ 4,60 a tarifa para automóvel. Ida e volta o custo para trafegar totaliza R$ 27,60. Por este valor o retorno se resume a zeladoria, sem nenhuma melhoria que melhore o trânsito, e mais grave aindam, nada está sendo feito para evitar novas mortes!

  5. Devagar com o andor, meu amor

    Há de se considerar – para não parecer que tudo é um mar de rosas de um lado e um lixo do outro – que grande parte do fato desses pedágios serem menores é porque as pistas não precisam ser todas duplicadas – e, quando precisam, a empresa pode arrecadar por anos, para depois começar as obras de duplicação. Aí é mole.

    A questão é que o modelo esta todo errado. O capital privado quer uma estrada? Muito bem, que a faça: desaproprie todo o trecho, invista e cobre quanto bem quiser. Agora, pegar uma estrada já construída e botar praça de pedágio em cima, aí é bom demais. É o capitalismo de resultado do Brasil: bom para o grande capital, péssimo para a população.

    Já pagando tantos impostos em cima do setor rodoviário, não faz sentido algum comemorar preço de pedágio, isto é um absurdo, um contrassensso lógico. 

Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.

Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.

Seja um apoiador