Governo investirá R$ 500 milhões para ampliar capacidade de armazenagem pública de portos brasileiros

Jornal GGN – O governo federal anunciou, nesta quarta-feira (12), que vai ampliar em 100 mil toneladas a capacidade de armazenamento de grãos no porto de Itaqui, em São Luis, Maranhão. A informação é da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), que irá investir R$ 93,6 milhões na construção de uma Unidade Armazenadora (UA). Em todo o país, o governo deverá investir R$ 500 milhões para ampliar a capacidade de armazenagem pública dos portos brasileiros.

O novo armazém substituirá a atual estrutura da companhia no Porto de Itaqui, para atender à crescente produção agrícola da região. Segundo a Conab, o Maranhão também receberá mais R$ 3,2 milhões para a reforma das UAs de Imperatriz e de São Luis. Atualmente, o estado tem capacidade para armazenar 1,8 milhões de toneladas – os armazéns são usados principalmente para atendimento aos programas de Aquisição de Alimentos (PAA) e Venda em Balcão.

De acordo com o Plano Agrícola e Pecuário 2013-14, em todo o país serão investidos R$ 500 milhões para ampliar e melhorar a capacidade de armazenagem pública nos portos,o que inclui a reforma de 81 unidades e a construção de outras dez em todo o país. Entre as melhorias previstas estão a reforma das instalações internas e externas, a ampliação das capacidades com troca por equipamentos mais modernos e a recuperação de outros.

A região Nordeste receberá 52% dos recursos, o equivalente a R$ 260 milhões, com 33 unidades reformadas, distribuídas em todos os estados. Além de Itaqui, as cidades de Campina Grande (PB), Quixadá (CE), Eliseu Martins (PI), Petrolina (PE) e Luis Eduardo Magalhães (BA) também ganharão novos armazéns.

O Banco do Brasil irá atuar na gestão e na fiscalização das obras de construção e modernização dos armazéns, conforme autorização da Medida Provisória nº 619, assinada em 6 de junho. A partir desta semana, técnicos do banco irão visitar, em conjunto com os profissionais da Conab, as unidades que serão revitalizadas.
 

Redação

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