O Ministério da Economia da Argentina obteve um empréstimo equivalente a US$ 6,5 bilhões em renminbi para manter a economia do país funcionando às vésperas das eleições programadas para o próximo domingo.
O anúncio foi feito pelo presidente do país, Alberto Fernández, durante visita à China nesta quarta-feira. Fernández não vai concorrer a um segundo mandato e apoia o ministro da Economia, Sergio Massa, na disputa.
Segundo o jornal britânico Financial Times, as reservas internacionais da Argentina caíram para níveis considerados “perigosamente baixos”, o que levou o país a recorrer a uma linha de swap cambial junto ao Banco Popular da China.
O Banco Central da Argentina obteve acesso a um mecanismo de US$ 18 bilhões no mês de abril, e gastou pouco menos de US$ 5 bilhões em renminbi, direcionado principalmente para o pagamento de importações feitas por empresas argentinas e a liberar recursos para manutenção do peso.
A Argentina possui aproximadamente US$ 2,6 bilhões em reembolsos devidos ao Fundo Monetário Internacional (FMI) como parte de um acordo de US$ 44 bilhões, e um eventual atraso poderia afetar ainda mais os mercados do país.
Sergio Massa é o candidato da coligação peronista às eleições presidenciais do próximo domingo, em disputa contra o candidato libertário Javier Milei e a direitista Patricia Bullrich – tudo indica que Milei chegará ao segundo turno, em disputa aberta contra Massa ou Bullrich.
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