Brasil deve apresentar nova resolução na ONU contra conflito Israel-Hamas

Ana Gabriela Sales
Repórter do GGN há 8 anos. Graduada em Jornalismo pela Universidade de Santo Amaro. Especializada em produção de conteúdo para as redes sociais.
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Ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, viajou para Nova York para uma nova rodada de negociações

Mauro Vieira, ministro das Relações Exteriores. Foto: Márcio Batista/MRE

Apesar do veto dos Estados Unidos contra a proposta do Brasil para mitigar o conflito Israel-Hamas, o governo brasileiro estuda apresentar uma nova resolução no Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU). 

Fontes do Itamaraty teriam afirmado que o governo continua empenhado nas negociações com outros países e não descartou uma nova proposta ao conselho, mas tem analisado cuidadosamente os desdobramentos de uma nova proposta, o que envolveria a reação das nações.

Mesmo com o fracasso imposto pela posição isolada dos Estados Unidos, o governo teria avaliado de forma positiva o placar de doze votos favoráveis, apenas um contra e as duas abstenções sobre a resolução.

Neste cenário, o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, deixou o Brasil em busca de apoio sobre o tema. Ainda na noite desta quarta-feira (18), ele viajou para Nova York (EUA). De lá, ele seguirá para o Egito, onde participará de uma cúpula internacional sobre a crise Israel-Hamas.

Com informações da CNN Brasil e G1.

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Repórter do GGN há 8 anos. Graduada em Jornalismo pela Universidade de Santo Amaro. Especializada em produção de conteúdo para as redes sociais.

1 Comentário

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  1. Acho que o Brasil deve tentar sim, embora o histórico dos últimos anos não nos permita ser muito otimistas. Como disse em comentário em outro post, deve-se observar que esta já é a segunda vez em que os EUA puxam o tapete diplomático do Brasil. Em 2010 o Brasil havia conseguido extrair do Irã um acordo satisfazendo todas as condições/exigências desejadas pelo governo norte-americano. O êxito diplomático brasileiro não podia ser tolerado pelos norte-americanos que torpedearam o acordo para, mais tarde, fazerem novo acordo em bases muito piores. Mas eles precisavam mostrar que eram “os donos da bola” e que sem eles não há jogo. A história se repetiu agora. Tenho a impressão que desta vez pagarão um preço bastante salgado na sua imagem. Acresça-se a essas duas puxadas de tapete, o violento ataque que nosso diplomata, Bustani, recebeu do Bolton. Na época FHC foi incapaz de peitar o brutamontes para dar o devido apoio ao trabalho sério e competente de nosso embaixador. Nossa diplomacia, excetuando o recente período em que nos tornamos párias do mundo, é exemplar. Mas… a inveja é uma mer.a.

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