A tentativa de evacuar os civis da cidade portuária de Mariupol, na região sudeste da Ucrânia, fracassou pela segunda vez, segundo informações da Câmara Municipal da cidade.
Segundo o jornal O Globo, separatistas pró-Rússia e a Guarda Nacional da Ucrânia acusarem-se mutuamente de não obedecer ao cessar-fogo temporário para estabelecimento de um corredor humanitário na região.
Ao mesmo tempo, a imprensa ucraniana mostrava um combatente do Regimento Azov – milícia de extrema-direita que foi incorporada à Guarda Nacional do país em 2014 – afirmando que forças russas e aliadas cercaram a cidade.
Por outro lado, uma agência de notícias russa citava um funcionário do governo separatista pró-Moscou da região de Donetsk, que acusava os ucranianos de não obedecerem ao cessar-fogo.
Em conversa com o presidente francês Emmanuel Macron, o presidente russo Vladimir Putin acusou os ucranianos de prejudicar a operação de evacuação de Mariupol. Para Putin, os “nacionalistas ucranianos impediram a retirada” da população no sábado.
Neste sábado, a cidade de Mariupol providenciou 50 ônibus para ajudar na retirada de civis, mas duas horas após o início das operações as autoridades acusaram os russos de bombardear novamente as áreas residenciais, afetando a retirada dos civis. Mais tarde, os russos acusaram os ucranianos de romper com o cessar-fogo.
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