Crise no Oriente Médio: Irã acusa Israel de matar conselheiros militares na Síria

Ana Gabriela Sales
Repórter do GGN há 8 anos. Graduada em Jornalismo pela Universidade de Santo Amaro. Especializada em produção de conteúdo para as redes sociais.
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Ataque de Israel contra damasco acontece na esteira do aumento da tensão no Oriente Médio. O Irã classificou a ação como "terrorista"

Captura de vídeo| Press TV | Via X

O Irã afirmou que quatro militares da Guarda Revolucionária foram mortos no ataque de mísseis coordenados por Israel contra Damasco, capital da Síria, neste sábado (20). A ação acontece na esteira do aumento da tensão no Oriente Médio, desde o início da guerra entre Tel Aviv e o Hamas. 

Vários membros das forças armadas sírias também foram mortos no ataque, segundo o Corpo da Guarda Revolucionária do Irã (IRGC) em comunicado, relatado pela Al Jazeera.

Mais uma vez, o regime criminoso sionista agiu para violar a cidade de Damasco, a capital síria, e durante um ataque aéreo dos caças do regime invasor e ocupante, várias forças sírias e quatro conselheiros militares da República Islâmica do Irão foram martirizados”, diz o texto.

Segundo a Al Jazeera, a televisão estatal iraniana acrescentou que o prédio atacado, no bairro de Mazzeh, era a residência de seus conselheiros militares e classificou o ataque de Israel como “terrorista”. 

A organização de notícias também informou que acredita que um dos militares da Guarda Revolucionária mortos possa ser o chefe do departamento de inteligência da força Quds, a unidade de elite do grupo.

A agência de notícias Reuters afirmou que uma quinta pessoa foi morta no ataque deste sábado, mas não há informações sobre a vítima. 

De acordo com a imprensa de Damasco, as explosões foram ouvidas em toda a capital síria e o prédio desabou por completo. O local foi isolado e as operações de resgate de pessoas presas sob os escombros estão em andamento.

Israel ainda não se manifestou.

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