Em uma semana de conflito, 700 crianças foram mortas em Gaza, segundo Unicef

Ana Gabriela Sales
Repórter do GGN há 8 anos. Graduada em Jornalismo pela Universidade de Santo Amaro. Especializada em produção de conteúdo para as redes sociais.
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"A matança de crianças tem de acabar", disse o porta-voz da Unicef, James Elder, em um comunicado divulgado na sexta-feira

Governo de Israel promove uma campanha agressiva contra qualquer organização internacional que questione seus métodos na Faixa de Gaza. Foto: Reprodução/Al Jazeera

O Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) afirmou que mais 700 crianças foram mortas na Faixa de Gaza e outras 2.450 foram feridas desde o último sábado (7), quando o conflito entre o Hamas e Israel começou.

De acordo com os últimos relatórios das autoridades de saúde locais e da mídia, pelo menos 2.215 palestinos foram mortos, incluindo mais de 700 crianças, e mais de 8.714 pessoas ficaram feridas, incluindo mais de 2.450 crianças”, disse a porta-voz da organização Sara Al Hattab, à TV CNN, neste sábado (14).

As imagens e histórias são claras: crianças com queimaduras horríveis, ferimentos de morteiro e membros perdidos. E os hospitais estão totalmente sobrecarregados para tratá-los“, disse James Elder, porta-voz da Unicef em um comunicado divulgado na sexta-feira (13). “A matança de crianças tem de acabar“, alarmou.

Ontem (13), um ataque brutal atingiu um comboio de civis que fugia do norte de Gaza em uma rota indicada por Israel. O bombardeio deixou 70 mortos, entre eles, muitas crianças.

As Forças de Defesa de Israel (IDF, na sigla em inglês) informaram neste sábado que preparam um “ataque conjunto e coordenado por ar, mar e terra” para chegar ao “coração de Gaza“, para destruir o Hamas.

A Organização das Nações Unidas (ONU) afirmou que uma invasão por terra terá “consequências humanitárias catastróficas”, dada a alta densidade demográfica de Gaza.

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