Crise humanitária: Israel quer entrar “no coração de Gaza” e prepara ataques por ar, mar e terra

Ana Gabriela Sales
Repórter do GGN há 8 anos. Graduada em Jornalismo pela Universidade de Santo Amaro. Especializada em produção de conteúdo para as redes sociais.
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A Organização das Nações Unidas (ONU) afirmou que uma invasão por terra terá "consequências humanitárias catastróficas"

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu. Foto: Alan Santos/PR via Agência Brasil
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu. Foto: Alan Santos/PR via Agência Brasil

As Forças de Defesa de Israel (IDF, na sigla em inglês) informaram, neste sábado (14), que preparam um “ataque conjunto e coordenado por ar, mar e terra” para chegar ao “coração de Gaza“, para destruir o Hamas.

“As forças israelenses, apoiadas por um extenso esforço logístico e pela mobilização de reserva de centenas de milhares de militares, estão se preparando para implementar uma ampla gama de planos operacionais ofensivos que incluem, entre outras coisas, um ataque integrado e coordenado por ar, por terra e pelo mar“, diz o comunicado.

De acordo com as IDF, o Exército israelense está concluindo o recrutamento de milhares de reservistas. Já a diretoria de logística está organizando o fornecimento de equipamentos às tropas para invadir Gaza por terra,

Até agora, as forças israelenses vêm atacando Gaza, território de 2,3 milhões de habitantes, por meio de bombardeios. A crise humanitária na região foi agravada com o fim do prazo dado por Israel para que 1,1 milhão de palestinos e estrangeiros deixassem a porção da faixa que inclui a capital e áreas do norte.

A Organização das Nações Unidas (ONU) afirmou que uma invasão por terra terá “consequências humanitárias catastróficas”, dada a alta densidade demográfica de Gaza.

2 milhões de pessoas em Gaza estão sem água

A agência da ONU para os refugiados palestinos (UNRWA) também informou neste sábado (14) que mais de 2 milhões de pessoas estão sem acesso à água e quase 1 milhão estão deslocadas na região.

Segundo o órgão, a água potável está acabando na Faixa de Gaza, já que a estação de tratamento de água e as redes públicas de abastecimento pararam de funcionar.

Isso se tornou uma questão de vida ou morte. É uma necessidade. O combustível precisa ser entregue agora em Gaza para disponibilizar água para 2 milhões de pessoas”, disse Philippe Lazzarini, comissário-geral da agência.

As pessoas agora são forçadas a usar água suja de poços, aumentando os riscos de doenças transmitidas pela água impura. Gaza também está sob um apagão de eletricidade desde 11 de outubro, o que afeta o abastecimento de água”, alertou.

Com informações do G1 e da RBA.

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