Do Valor
DUBLIN – O governo da Irlanda identificou 3 bilhões de euros em ativos em poder do Estado que pretende vender a fim de atender aos requisitos do plano de resgate internacional. Avisou que fechou um acordo que vai permitir que use cerca de um terço das receitas de privatização para impulsionar o emprego.
Ministros irlandeses tinham dito que os credores do país – União Europeia, Fundo Monetário Internacional (FMI) e Banco Central Europeu (BCE) – sugeriram a venda de 2 bilhões de euros a 5 bilhões de euros de ativos e que parte da receita fosse aplicada para incentivar o crescimento econômico e não apenas para amortizar a dívida do país.
Nesta quarta-feira, o governo da Irlanda detalhou a lista de empresas que vai buscar desfazer-se imediatamente. A intenção é vender a Electricity Supply Board (ESB), e parte da companhia de gás Bord Gais. Está em consideração ainda a disposição de determinados ativos da empresa florestal Coillte, mas não suas terras.
“Como parte de nossa estratégia de crescimento, queremos investir em empregos”, declarou o ministro irlandês do Orçamento, Brendan Howlin, a jornalistas. Ele comentou que o governo decidiu formalmente vender sua participação de 25% na aérea Aer Lingus Group PLC, mas somente quando as condições de mercado permitirem.
Um ano atrás, a Irlanda pegou emprestado 67,5 bilhões de euros do FMI, do BCE e da União Europeia, ante o aumento dos custos para socorrer seus bancos problemáticos e pagar detentores de bônus seniores.
(Dow Jones)
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