O Gabinete de Segurança de Israel oficialmente decretou estado de guerra contra a Palestina após um “ataque terrorista assassino de Gaza”.
Em discurso televisionado, o primeiro ministro Benjamin Netanyahu afirmou que vai derrotar o grupo radical islâmico Hamas (considerado terrorista pelos Estados Unidos e pela União Europeia), mas que essa guerra “vai levar tempo”.
Netanyahu também usou o discurso para jurar “vingança esmagadora”, e que irá chegar a todos os lugares em que o Hamas se esconde. Vale lembrar que a coalizão do atual primeiro-ministro tem o apoio da extrema-direita israelense.
Por outro lado, os líderes do Hamas disseram estar preparados para uma nova escalada nos conflitos.
Segundo fontes oficiais, o total de mortos se aproxima dos mil, e mais de 4 mil pessoas estariam feridas. Observadores chegaram a afirmar que o ataque realizado neste sábado foi o mais sangrento da contenda Israel-Palestina desde a Guerra do Yom Kippur, ocorrida há 50 anos.
Ontem, os combatentes do Hamas romperam as cercas de segurança israelense e, com o apoio de aproximadamente 2,5 mil foguetes, invadiram comunidades próximas e levaram civis israelenses para o enclave costeiro de Gaza.
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