A viagem de Lula ao Reino Unido, no início do mês, reacendeu as potenciais relações comerciais com o país. Além do anúncio de R$ 500 milhões para o Fundo Amazônia, a embaixadora britânica revelou que o país pretende estreitar relações com o Brasil, sob o governo Lula.
“No encontro no início do mês, o primeiro-ministro britânico [Rishi Sunak] e o presidente Lula concordaram que precisamos trabalhar ainda mais de perto em uma série de temas, como comércio, saúde, ciência & tecnologia e clima. Temos identificado muitas áreas em que podemos nos beneficiar mutuamente”, afirmou Stephanie Al-Qaq, em entrevista ao Correio Braziliense.
Agenda promissora
A embaixadora é a primeira mulher a comandar a diplomacia britânica no Brasil, e disse ver uma agenda promissora no novo governo brasileiro, principalmente em temáticas de desenvolvimento econômico pautado na proteção ambiental.
“Cheguei ao Brasil em dezembro e estou muito animada para fortalecer o relacionamento entre os nossos países. Temos avenidas de possibilidades em temas como comércio bilateral e a transição para economias mais verdes.”
Desenvolvimento sustentável
Dentro dessa agenda e com o anúncio da liberação do Fundo Amazônia, a diplomata disse que a área brasileira “é central para alcançarmos nossos objetivos para um mundo mais sustentável”. “Sei que este é um tema central para o governo Lula”, manifestou.
“Temos interesse em avançar na agenda de transição para uma economia de baixo carbono com cooperação e parcerias estratégicas para ambos os países na medida em que enfrentamos o desafio das mudanças climáticas.”
Reuniões já começaram
Sobre o governo Lula, Stephanie mostrou que as relações comerciais já se iniciaram: “Desde que o terceiro mandato do presidente Lula começou, já tivemos várias reuniões com ministros e outros representantes do governo brasileiro. Também tivemos algumas visitas de ministros britânicos ao Brasil. Nosso ministro das Relações Exteriores, James Cleverly, vem no fim de maio ao Brasil. Tudo isso demonstra como o governo britânico vê o Brasil como um país estratégico.”
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