Andre Motta Araujo
Advogado, foi dirigente do Sindicato Nacional da Indústria Elétrica, presidente da Emplasa-Empresa de Planejamento Urbano do Estado de S. Paulo
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Samantha Power, a musa da diplomacia americana, por Andre Araujo

A MUSA DA DIPLOMACIA AMERICANA – Um estrela em ascensão, detestada pelos Republicanos, SAMANTHA POWER

Embaixadora dos EUA nas Nações Unidas cometeu um pecado capital para a política doméstica americana: não joga com Israel . Fez isso de forma discreta mas bem clara e tem todo o apoio do Presidente Obama com quem tem sólido relacionamento político e sintonia completa em relações externas dos EUA. Samantha fez toda sua carreira no campo dos direitos humanos, sua tese de mestrado é sobre genocídio.

Nascida em Dublin, na Irlanda, os Republicanos chegaram a montar um comitê com o nome STOP SAMANTHA POWER para barrar sua carreira, tal a repulsa que ela lhes provoca.

Samantha Power foi uma das maiores amigas, na ONU, do brasileiro Servio Vieira de Mello e escreveu sua biografia CHASING THE FLAME, muito elogiada e que virou um best seller na área.

Charmosa, foi considerada pela revista TIME uma das dez mulheres mais poderosas do mundo e foi capa da revista VOGUE. Casada, com dois filhos, expressa um novo tipo de diplomacia americana, mais afinada com o mundo de hoje.

Andre Motta Araujo

Advogado, foi dirigente do Sindicato Nacional da Indústria Elétrica, presidente da Emplasa-Empresa de Planejamento Urbano do Estado de S. Paulo

9 Comentários

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  1. Avante

    Acho que ficou faltando completar o perfil dela acima com mais informações sobre suas ações. Não sabia que era amiga de Sérgio Vieira de Mello, mas de toda forma, por onde Viera de Mello passou, deixou o rastro de uma pessoa de bem. Trago tradução do Google,  de uma fala dela, sobre a Centro-Africa.

     

    Missão dos Estados Unidos nas Nações UnidasEm 08 de abril de 2014  Fala para a imprensa feita pela Embaixadora Samantha Power, Representante Permanente dos Estados Unidos nas Nações Unidas em Bujumbura, 08 abril de 2014 Fomos recebidos com gentileza e extraordinária hospitalidade do povo de Burundi. Somos gratos por ter tido a oportunidade de se encontrar com o presidente Nkurunziza, representantes dos principais partidos políticos, jovem universidade de elite, e os suportes da sociedade civil. Eu vim para a área, por ocasião da comemoração do genocídio em Ruanda, que começou 20 anos atrás, esta semana. É toda a violência horrível que pode resultar do antagonismo entre os grupos étnicos nos lembra e nos lembra da necessidade de vigilância constante para assegurar que os líderes agir a tempo de evitar o tipo de desintegração política poderia levar as atrocidades de conflito e de massa. Aqui no Burundi, líderes sábios agiram com ousadia e eficiência ao longo da última década para reduzir o potencial de violência inter-étnica. A estabilidade foi restaurada, as instituições democráticas têm sido incentivados, e as forças armadas profissionais de Burundi fornecer um apoio significativo para as operações de manutenção da paz, por exemplo, na Somália e na República Centro Africano. Burundi tem oferecido ao mundo um modelo poderoso que mostra que os grupos étnicos podem, em conjunto, mesmo após coexistem violência em massa em paz. No entanto, o meu governo tem sido muito perturbada pelos acontecimentos de 8 de março, quando os confrontosocorreram em conexão com duas actividades distintas patrocinados por partidos políticos da oposição. Esses eventos parecem ser um indicativo de uma erosão mais ampla, a redução do espaço político para a oposição e independentes vozes em Burundi – inclusive como resultado da adoção de novas leis ea liberdade de imprensa restritivas reunião. Um clima de diálogo livre e aberto é essencial, especialmente agora que o governo está considerando mudanças na Constituição do Burundi, no período pós-guerra. Os esforços que visam minar o consenso de Arusha sobre a partilha de poder e inclusão política comprometer ganhou-paz. Enquanto os preparativos continuada para as eleições, a ser realizada em maio do próximo ano, os Estados Unidos esperam que um clima de estabilidade interna, liberdade e paz prevalecerá. Para este fim, os Estados Unidos vão fornecer US $ 7,5 milhões em relação a assistência para o processo eleitoral no Burundi, e tenho o prazer de anunciar hoje.Antes deste prazo eleição fundamental aproximando, instamos o governo a respeitar plenamente os direitos constitucionais de todos os cidadãos, incluindo o direito dos partidos da oposição de se expressar livremente e realizar reuniões pacíficas. Além disso, pedimos que o governo ea oposição a rejeitar a violência e participar no processo político com civilidade e sem confronto. A estabilidade continuada de Burundi depende da manutenção de um clima político em que todas as pessoas podem expressar livremente suas opiniões, a organizar-se de acordo com os seus interesses e ter uma palavra a dizer na forma como são governados. Os Estados Unidos estão cientes da importância aqui no Burundi sociedade civil e das instituições democráticas, tais como uma imprensa livre e acesso à justiça. Em nosso próprio país e em todos os continentes, vimos grupos de cidadãos tomar a iniciativa de melhorar a governança, promover a igualdade para as mulheres e as minorias, para proteger os direitos das crianças e para procurar tratamento justo para todos perante a lei. Jornalistas e vários grupos de causas têm um papel vital a desempenhar em termos de problemas revelando, aumentar a responsabilidade e sugerir idéias de reforma.Eu quero agradecer a todos por terem vindo e agora eu convido você para me fazer perguntas. Acreditamos que o Burundi é um modelo para grande parte do mundo, quando consideramos o caminho que ele percorreu. Acreditamos que o futuro está à frente é ainda melhor, mas como eu disse, nós estamos aqui, em parte, para expressar a nossa preocupação com o declínio do espaço político, o que poderia comprometer alguns dos ganhos duramente conquistados nesta bela países.  Leia mais: http://iipdigital.usembassy.gov/st/french/texttrans/2014/04/20140409297658.html#ixzz3

  2. Poderia esclarecer

    CAro André, aproveitando tua cultura e conhecimentos deste e de outros mundos, po rfavor esclareça: como o Obama vem e me considera a Venezuela uma ameaça à segurança dos EUA? Que ameaça ele enxerga?

  3. O problema é que os EEUU

    O problema é que os EEUU começam a “se virar” para o lado do que eles consideram o seu pátio… tomara que Israel faça alguma lambança por lá e eles nos esqueçam…vamos ficar com saudades do Bushinho (toc! toc! toc!).

    1. Abominável seu raciocínio.

      Qualquer “lambança” em matéria de Israel tem significado claro. Ou seja, está torcendo pela morte de pessoas para não sermos incomodados.

       

  4. Vamos aplaudir!
    Senão vejamos: não importa mesmo que seja mulher, mas capacidades e atributos. De tudo posto, só boas notícias. Depois de Hillary e Condolezza, uma voz dissonante. Nada de louvores ou rapapés para Israel. Direitos humanos e posicionamento e especialização em genocídio – a praga que assola os quatro cantos do mundo e é aplaudida e alimentada por indústrias e operadores os mais variados e numerosos. Detestada pelos Republicanos. E irlandesa. Rest my case!

  5. Trocaram o  “o” por “a”! Tudo

    Trocaram o  “o” por “a”! Tudo na mesma! EEUU quer ter de volta os “seus” quintais!

     

    1. Nada é na mesma. O mundo mudo

      Nada é na mesma. O mundo mudo a cada decada, muda a posição dos atores, o peso relativo deles, para saber e conhecer a realidade das relações internacionais é PRECISO ESTUDAR.  Pense que hoje a CHINA é um ator importante

      na cena internacional.

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