Síria volta à Liga Árabe após 11 anos

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Apesar da guerra civil que deixou cerca de 500 mil mortos, Bashar al-Assad se beneficiou da ajuda global após terremoto em fevereiro

Bandeira da Liga Árabe. Fonte: Wikipedia

O regime sírio voltará a ocupar uma cadeira na Liga Árabe após um período de 11 anos de ausência, em decisão tomada pelos ministros das Relações Exteriores árabes.

“As delegações do governo da República Árabe da Síria voltarão a ter assento na Liga Árabe”, diz o texto votado em reunião realizada a portas fechadas na cidade do Cairo, no Egito.

A Síria tinha sido rejeitada da liga em 2011, por conta da repressão do governo de Bashar al-Assad à revolta popular, que culminou com uma guerra civil que não só deixou o país em ruinas como matou cerca de 500 mil pessoas.

Contudo, al-Assad não só recentemente perdeu seu status de persona non grata como também pode participar da cúpula anual de chefes de Estado da Liga Árabe, programada para o próximo dia 19 de maio.

Como destaca reportagem da rádio França Internacional (RFI), tal posicionamento é uma reviravolta para milhares de sírios, já que a oposição a Bashad al-Assad chegou a representar o país em uma cúpula realizada no Catar.

O ponto de virada para Assad foi justamente o terremoto que matou milhares de pessoas na Síria e na Turquia em fevereiro, quando uma onda global de solidariedade foi formada para enviar mantimentos e equipes de socorro para as regiões afetadas.

Desta forma, o governo sírio voltou a se encontrar com representantes de diversos países árabes, e apostam nessa reaproximação para conseguir custear a reconstrução do país.

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Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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