A disputa pelo Congresso dos Estados Unidos está sendo computada e, até esta quarta-feira (09), mostrava um resultado apertado entre Democratas e Republicanos, com maioria para estes últimos, mas contrariando a esperada corrente “vermelha” que dominaria o Legislativo do país.
As chamadas “eleições de meio de mandato” renovam os deputados e parte dos senadores dos Estados Unidos na metade do governo de Joe Biden. O partido Republicanos, de Donald Trump, esperava uma grande maioria em ambas as casas, mas não é o que vem acontecendo.
Apesar de ainda faltar a contagem de muitos votos, a Câmara já conta com a vitória de 199 deputados Republicanos contra 178 do partido de Biden, o Democratas. Ainda faltam 58 nomes a serem definidos. Mas, até o momento, só há uma diferença de 21 deputados para o partido de Trump.
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Já no Senado, onde se renova apenas um terço das vagas, as cadeiras estão exatamente equiparadas, com 48 senadores para cada partido e faltando definir somente 4.
Os resultados não deixaram Trump contente. Segundo jornais dos Estados Unidos, o ex-presidente está “pálido” e “gritando com todos” pela decepção das vagas conquistadas no Congresso norte-americano. O ex-presidente foi o responsável por escolher, a dedo, os candidatos que disputaram as eleições nos principais estados do país.
Uma das vagas mais caras ao país, o senador da Pensilvânia eleito foi o democrata John Fetterman que derrotou o republicano Mehmet Oz. O partido de Trump conquistou a vitória em estados republicanos importantes, mas menores, como Carolina do Norte e Ohio.
Com o resultado que vem se desenhando, o partido de Donald Trump não conquistou a maioria significativa no Legislativo – o correspondente a 218 cadeiras na Câmara e 51 no Senado, necessária para importantes votações.
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