A PGR e o MPF precisam de uma política de comunicação

A Procuradoria Geral da República (PGR) é um órgão político, no sentido de que sua linha de atuação impacta politicamente o país. Desde o fim da gestão Geraldo Brindeiro ganhou uma autonomia inédita em relação aos poderes públicos, passando a atuar como um verdadeiro poder autônomo. E nos últimos anos, tornou-se um poder subserviente às pautas da velha mídia. Precisa urgentemente recuperar sua independência.

Como poder dentro do poder, deveria ter preocupações, para além dos autos, em esclarecer seus atos, explicar suas atitudes, justificar suas decisões, principalmente levando em conta os novos tempos de redes sociais e de formação descentralizada de imagem.

Não existe uma política de comunicação social no órgão. A lógica do Secretário de Comunicação da PGR é a de que “não entramos em discussões desinformadas”. Ora, se o papel da comunicação social não for o de esclarecer a “desinformação”, qual seria? Não sei até que ponto ele define a comunicação social do órgão. Mas é a anti-comunicação.

O mundo complexo do MPF

Quem acompanha mais de perto a atuação do Ministério Público Federal encontra procuradores de primeira linha atuando em defesa de interesses difusos, combatendo a corrupção e o crime organizado, aprofundando acordos de cooperação internacional, tornando-se avalistas de decisões das cortes internacionais e dando efetividade a princípios constitucionais. Mais que isso: há uma elite de pensadores jurídicos ajudando a formar jurisprudência no país.

Há também exibicionistas jogando para a plateia.

É um mundo complexo, legalista, formal, corporativista no bom e no mau sentido, em que as prerrogativas do procurador são a garantia de independência mas, também, um aval para abusos. É um equilíbrio difícil, mais difícil ainda é explicar para o mundo externo, o que exige princípios de comunicação social sofisticados para se apresentar ao público.

Hoje em dia, por variadas razões, acusa-se o MPF de partidário, de ter viés nas investigações, de ser pautado pela velha mídia – sem levar em conta que são grupos empresariais, com interesses comerciais muitas vezes pouco nítidos. Por que as ligações da Abril com Carlinhos Cachoeira nunca foram investigadas? Por que passaram em branco as denúncias de livros que denunciavam o PSDB com abundância de provas? Por que o juiz Sério Moro tornou-se um herói nacional e o juiz Fausto De Sanctis demonizado? Por que não foram apurados os crimes de vazamento de inquéritos sigilosos?

As dúvidas sobre a Lava Jato

Agora mesmo, na Lava Jato, o PGR está sendo acusado de impor o terrorismo econômico e quebrar o país. Quais os limites de sua atuação e de suas prerrogativas? Por que o PGR nada fez contra os vazamentos seletivos da Lava Jato?

Cada vez que critico o MPF tenho que enfrentar uma avalanche de argumentos e de críticas de um querido grilo falante de minhas relações. Não compete ao MPF encontrar saídas ou salvar empresas;   na ação de improbidade administrativa, tem que se fixar um valor, e foi o que os procuradores fizeram; questões sistêmicas precisam ser tratadas pelo Executivo, não pelo PGR; o papel do MPF é combater a corrupção, não o de se preocupar com o PIB.

Essa mesma montanha de dúvidas aconteceu no “mensalão”. O inquérito do MPF apontou desvio de R$ 75 milhões da Visanet. Foram apresentados inúmeros documentos comprovando que esse desvio não ocorreu. Ocorreu ou não? Em nenhum momento a Comunicação Social da PGR saiu a campo para esclarecer esses pontos, porque não participa de discussões “desinformadas”.

Ora, a partir do momento em que a PGR e o MPF tornaram-se protagonistas de ponta tem que haver uma preocupação com a opinião pública ampliada. Nenhum brasileiro minimamente informado tem dúvida de que a cobertura da mídia é enviezada, obedecendo a seus interesses políticos e comerciais. A capacidade de “pautar” o Ministério Público conferiu um poder espúrio aos grupos de mídia.

Por exemplo, por décadas a Globo negocia o carnaval com bicheiros; Neguinho da Beija Flor pode saudar a contravenção por financiar o carnaval. E nada acontece. Basta um comentarista da Globo lançar dúvidas sobre o financiamento de uma escola por um paiseco qualquer, acaba virando uma representação.

É para isso que a Constituição criou tantas garantias para o MPF? Para se tornar um braço de grupos de mídia?

É mais que hora do PGR e do MPF entenderem a importância de se legitimarem perante a opinião pública em geral, independentemente de cor partidária. Tem que reconquistar sua independência, não mais em relação a governos e partidos, mas em relação à mídia.

Luis Nassif

33 Comentários

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  1. Nassif ´que vc não conhece a

    Nassif ´que vc não conhece a verdadeira fogueira de vaidades que existe neste mundinho de “heróis da nação”, acham que vão mudar o país com papel e tinta depois de mais de 25 anos de constituição federal o MP em ddterminado momento fez diferença chamando atenção para certas mazelas mas agora “midiatizado”, é refém de grupos de interesse e do joguinho de poder

    pios são os estaduais, como o de são paulo, o de goiás, a m o r d a ça d o s

    e ganhando um dinheiro dana do com auxílios isso e aquilo, correção de salários atrasados etc

    quá quá quá quá quá

    to com medo que essa ação de improbidade do Paraná  vai paralisar o país

    tô me tremendo isso dura uns vinte anos no mínimo

    té lá o lula já se foi e virou estátua 

    o FHC num sei o que ele vai virar depois de morto

  2. PGR e MPF

    A mim me parece que o problema é que as autoridades e funcionários do judiociário, salvo exceções é composta por gente “bem nascida” que desde a mais tenra idade desfruta de uma vida confortável, sem dificuldades econômicas, podendo estudar a maior parte do tempo e, muitas vezes, até fora do Brasil. 

    Esta gente cresce em um mundo à parte, decorando, aprendendo e criando leis que, não raro, fogem à  realidade da plebe . Quando  ocupam as poltronas suntuosas, que durante anos, por eles já esperavam começam a praticar a tal legalidade. Debatem, e julgam, quase sempre ignorando as reais necessidades da população.

    Infelizmente, trata-se de uma casta que se perpetua no poder, tomando decisões legais e imorais que favorecem aos mais abastados, aos quais está sempre pronta a proteger, desprezando a vontade da maioria da sociedade a quem ignora e julga não ter que prestar conta alguma.

    A sociedade civil organizada precisa ampliar e intensificar o debate sobre a democratização do poder judiciário, “abrir esta caixa preta” e reduzir o distanciamento destes agentes públicos e servidores dos interesses legítimos e maiores do coletivo social.

     

    Lúcia Santos

    1. Tudo isso os fazem sentir “superiores”.

      Os “palácios” onde trabalham e usufruem das benesses do poder que a maioria dos “pagadores de impostos, seus mantenedores” sequer imaginam existir.

      1. Não é bem assim. São bem

        Não é bem assim. São bem nascidos, mas lutaram muito para ascender profissionalmente. São muito distintos daqueles que ascenderam em função de amizades e indicação política, esses sim totalmente desconectados da população.

        O judiciário está preenchendo um vácuo resultante da inoperância do sistema de representação política.  Os partidos, excetuando os de esquerda, não cumprem o papel de correias de transmissão entre a sociedade e o Estado. Neste vácuo entra com força o Ministério Público, extrapolando seu papel constitucional. Daí as distorções.

  3. Para tanto promotores e

    Para tanto promotores e procuradores deveriam ser proibidos de ter filiação partidaria e mesmo após deixarem o cargo entrassem numa longa quarentena, afinal, alguem já disse que, com grandes poderes vem grandes responsabilidades.

  4. Esses homens vivem sob um

    Esses homens vivem sob um silêncio sepulcral. Num cemitério, à meia noite, se ouve muito mais sons do que eles emitem durante todo o cumprimento de seus cargos. Em meio aos túmulos se ouve as criaturas da noite, corujas e morcegos. Até sussurros e gritos de almas penadas compõem a sinfonia da meia noite sob as lápides. Os mortos também falam, dizem os adeptos do Espiritismo. Chico Xavier trazia mensagens do mundo dos mortos para os familiares daqueles que atravessaram através do barco de Caronte, o barqueiro do Hades, que carrega as almas dos recém-mortos sobre as águas do rio Estige e Aqueronte, que dividiam o mundo dos vivos do mundo dos mortos. Conde Drácula era muito falante. Lembro-me deum  filme em que o protagonista encontra o caixão do conde, depois de abri-lo às pressas, pois dava a hora do vampiro despertar, colou-lhe a estaca no peito, mas, ao dar a marretada fatal, erra o alvo e acerta a própria mão e, soltando um estrondoso grito de dor, faz com que Drácula acorde e lhe garre nu pescosso cús dentão amarélo abacati e lhe chupi tudo o sango di uma só galfada. Depois péga o rapaz nos braçus e inicia um belo discurso sobre sua imortalidade. As criaturas da noite falam e se explicam muito mais do que esses homens silenciosos. Mas, embora mudos, essas múmias ouvem muito bem o que diz a mídia golpista. Então, não necessitam abrir as bocas, ela fala por eles.   

  5.  
    [Comunicado ao PGR e ao

     

    [Comunicado ao PGR e ao MPF!

    RISOS]

     

    ######################

     

    PSDB MOVIMENTOU US$ 176,8 MILHÕES EM CONTA SECRETA NO HSBC ENTRE 1996 E 2000

    O HSBC está no centro de um vasto escândalo de fraude fiscal e lavagem de capitais e é objeto de uma investigação penal na Europa toda.

    (Por Portal Metropole)

    Duas grandes roubalheiras que comprometeram o progresso e o desenvolvimento do povo paranaense para favorecer políticos corruptos pode ser desvendado no caso Suiçalão. A quebra do Banestado e a venda do Bamerindus seguiram roteiros parecidos, favorecendo verdadeiras quadrilhas organizadas em torno da política local, estadual e nacional.
    (…)
    O ex-ministro das Comunicações, Sérgio Motta, havia pedido 100 milhões de reais ao banqueiro José Eduardo de Andrade Vieira como doação para a campanha de FHC. O banqueiro disse não, embora colocasse avião com piloto à disposição da campanha e fizesse outras doações em dinheiro.
    Meses depois da campanha o HSBC recebeu dinheiro do governo Fernando Henrique Cardoso (PSDB) – na surdinha – para comprar o Bamerindus: 431,8 milhões de reais do Banco Central foram entregues ao HSBC para reestruturar o Bamerindus e saldar dívidas de reclamações trabalhistas. Além do dinheiro, o Banco Central limpou a parte problemática da carteira imobiliária, repassada para a Caixa Econômica Federal, que por sua vez recebeu 2,5 bilhões do Proer. Ou seja, o Brasil comprou o Bamerindus para o HSBC e o Paraná perdeu um dos maiores bancos do país.
    Banestado
    (…)
    O Banestado foi quebrado numa espécie de “queima de arquivo” para esconder falcatruas e roubalheiras com o dinheiro público. O Doleiro Alberto Youssef preso na Operação Lava Jato nos anos que se seguiram confessou que entregava dinheiro vivo, fruto da roubalheira, ao ex-governador e deputados da sua base de apoio na Assembleia Legislativa do Estado do Paraná.
    Políticos como José Serra (PSDB) e Jorge Bornhausen (DEM) constam de relatórios da Polícia Federal que mostram a existência de ordens de pagamento e registros de movimentações financeiras do esquema de lavagem de US$ 30 bilhões por meio da agência bancárias do Banestado de Foz do Iguaçu (PR).
    Entre 1996 e 2000, a conta do PSDB recebeu US$ 176,8 milhões
    Um dos principais documentos é o dossiê AIJ 000/03, de 11 de abril de 2003, assinado pelo perito criminal da Polícia Federal Renato Rodrigues Barbosa – que chegou ao ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, com um carimbo de “confidencial”. O perito e o delegado José Francisco Castilho Neto identificaram pessoas físicas e jurídicas que estariam usando o esquema de remessa de dinheiro do Brasil para o exterior.
    O dossiê AIJ000/03 traz a indicação de José Serra, o mesmo nome do ex-ministro da Saúde e ex-presidenciável tucano. O AIJ004 aponta apenas S. Motta, que os policiais suspeitam ser o ex-ministro das Comunicações Sérgio Motta, que já morreu. **O dossiê AIJ001 mostra transações financeiras do senador Jorge Konder Bornhausen, então presidente nacional do PFL, hoje DEM, e do seu irmão Paulo Konder Bornhausen. Já o dossiê AIJ002 aponta o nome do empreiteiro Wigberto Tartuce, ex-deputado federal por Brasília.
    No caso de José Serra, há extratos fornecidos pelo banco americano JP Morgan Chase. O nome do ex-ministro, que segundo relatório dos policiais pode ser um homônimo, surge em uma ordem de pagamento internacional de US$ 15.688. O dinheiro teria saído de uma conta denominada “Tucano” e sido transferido para a conta 1050140210, da empresa Rabagi Limited, no Helm Bank de Miami, nos EUA. Serra é apontado como o remetente dos recursos. Isto seria uma indicação de que ele teria poderes para movimentar diretamente a conta Tucano. Entre 1996 e 2000, essa conta recebeu US$ 176,8 milhões, segundo a PF.

    FONTE: http://br29.com.br/psdb-movimentou-us-1768-milhoes-em-conta-secreta-no-hsbc-entre-1996-e-2000/

    Comentário postado por André

    22/02/2015 às 4:01 pm

    em ‘Os intocáveis da mídia’

    22 de fevereiro de 2015 | 12:24 Autor: Miguel do Rosário

    http://tijolaco.com.br/blog/?p=24966

  6. gabam-se de possuirem poder…

    garantias, independência, remédios para todos os males

    mas de que adianta se permitem que a mídia aponte-lhes sempre as mesmas feridas ou dê sempre o mesmo nome, petismo, a várias doenças

    é por isso que são incuráveis

    1. permitem…

      ou querem que seja sempre assim?

      não dá para saber ao certo, mas é a impressão que fica pelas investigações da Lava Jato terem chegado no ponto em que tudo se confirma

      porque não é possível que uma doença tão contagiosa, conforme propagado pelo próprio MPF, tenha afetado apenas alguns, justamente os que foram feridos pela mídia

       

  7. Discordo. O que o MPF precisa
    Discordo. O que o MPF precisa é parar de fazer distinção entre tucanos e petistas. Ir atrás de FHC e de Gilmar Mendes por causa do decreto que eles idealizaram e que permitiu à bandidagem se instalar na Petrobras seria bem melhor do que qualquer nota à imprensa. O MPF não precisa fazer política nem propaganda. Precisa é exercer sua competência constitucional com coragem e independência doa a quem doer.

  8. Nassif, nem política interna de pessoal o MPF tem…

    Na PGR, debaixo do nariz do Procurador-Geral da República, acontecem coisas que em qualquer órgão público causariam estarrecimento pelo nível de primarismo e despreparo. Se nem isso resolvem, como podem ter política de comunicação, algo muito mais complexo?

    O MPF se autoconcedeu o auxílio-moradia, algo inconstitucional e ilegal. Hoje os Procuradores da República recebem dinheiro em seus contracheques sem previsão legal e violando a Constituição – uma situação que, anteriormente, se eles encontrassem num órgão do Executivo imediatamente entrariam com uma ação de improbidade.

    O Mensalão dos Tucanos, de Minas, e a investigação do Cartel do Metrô de São Paulo estão parados, e é esse mesmo MPF que fala em falta de “independência e autonomia” da CGU para firmar acordos de leniência – algo previsto em Lei, uma Lei que o MPF nunca questinou na Justiça ou nem mesmo criticou.

    Um órgão com esse nível de parcialidade, primarismo e falta de visão pode ter uma política mais elaborada do que quer que seja? O MPF hoje é o preparador-geral de balas de prata da Oposição. Só isso e nada mais.

  9. PGR e MPF

    Ola Nassif! Infelizmente enquanto houver ingerência política no setor público (indicações) nada terá transparência. Precisamos de reformas política, judiciária e tributária urgentes. 

  10. A culpa é das estrelas

    O grande problema no Brasil,,é que o PT quando era oposição pregava a moralidade, honestidade, fazia o maior escarcéu, por qualqquer escandâlo etc…, porém quando chega ao poder faz ao contrário, sendo que coloca a culpa em todo mundo e não assume a sua culpa, exemplo disso é o fato de que o STF tem a maioria indicada pelo PT e condenou o réus do mensalão, vem o senhor LULA e diz em um programa em Portugual que o julgamento foi 90% politico, o PT criticava no passado seus atuais aliados, exemplo PMDM (de sarney e Cia) e o PP ( de Maluf e Cia), e hoje andam de mãos dadas, melhor dizendo, andam abraçados, assim  demonstra-se que o PT abandonou seus ideais.

    O problema no Brasil não é a oposição, como o PT quer que todopense, pois é bom existir esse contraponto, pois o que um fez pelo lado economico o outro fez pelo lado social, o problema mesmo é que as regras são ditas pelo PMBD desde os tempo de quando o PSDB assumiu o governo, assim como no governo do PT.

    Seria melhor que o PT assumisse seus erros  e tentasse terminar esse mandato com o minimo de dignidade, pois medidas como e instrução normativa 74 do TCU, demontram o total desespero do governo em tentar abafar os problemas do que somente resolvê-los.

    Não podemos defender partidos, somente em razão de concordanciacompatibilidade de ideologias, pois está provado que ideologia de partido não existe, pois o partido dança conforme a música tocada.

    *já fui petista de carteirinha, porém hoje em dia não sou a favor de nenhum partido, sou é contra o PMDB, somente quero o bem do meu país, pois sou Brasileiro, somente isso, não sou DEM, PSDB, PT, PSOL, etc…

    E parem de colocar a culpa nos outros, e assumam suas culpas

     

  11. Perfeito Nassif. Se o MPF
    Perfeito Nassif. Se o MPF fosse isento teria incluido a Era FHC no mesmo processo da Lava Jato em curso….se fossem isentos nao teriam tirado da reta o do Azeredo no mensalao tucano…se fossem isentos teriam cortado as asas das aves de bico grande no trensalao tucano sem falar da falta de independencia no caso suiçalao/HSBC e tantos outros rolos que foram esquecidos em alguma gaveta ou foram arquivados sob alegaçoes risiveis, deixando claro que ser garantista ou apegar-se a legalidade depende de quem sao os reus, ai acham rapidinho uma brecha na lei e anulam processos por motivos tais como as provas terem sido encontradas no lugar errado durante a Sartiagaha ou provas “contaminadas” no processo de evasao fiscal e outros crimes no caso Credit Suisse..diante dessas decisoes q beneficiam aliados da midia esta se faz de surda e muda enquanto o MPF tambem procura esquecer o caso o mais rapido possivel….de fato o MPF deveria brir o jogo ao inves de tentar desconstruir quem os critica…

    Ah sim, sobre o arquivamento do caso Credit Suisse faça uma pesquisa na web…se estiveres com sorte encontrarás algum artigo sobre o caso uma vez que nao deu no JN….kkkk

    Não há como negar que o MPF esta ja ha algum tempo a reboque de uma midia que tem la seus interesses inconfessaveis. De fato o MPF adquiriu autonomia em relaçao ao Executivo mas nao tem a minha independencia em relação a um colunista como Merval Pereira ou um Reinaldo Azevedo de quem alias se pelam de medo e por isso nao mexem com tucanos e resistem a investiga-los e quando investigam arrumam qualquer desculpa esfarrapada para encerrar o caso tipo esquecer as provas em alguma gaveta como fez o promotor Rodrigo de Grandis no trensalao tucano. Que repulicanismo tosco ę esse?…

    Sobre o promotor do trensalao tucano que esqueceu o documento na gaveta…

    http://limpinhoecheiroso.com/2013/10/29/falha-administrativa-faz-justica-suica-desistir-de-investigar-suspeitos-de-propinas-em-sao-paulo/

  12. PGR, MPF e PIG estão juntos na parcialidade e no partidarismo

    PGR, MPF e PIG estão juntos na parcialidade e no partidarismo

    O José Saguy Tenorio, em seu comentário ferino, diz, em poucas palavras porque a PGR e o MPF não precisa de um política de comunicação: “Ô Nassif, mas a Globo já não faz esse trabalho?”

    E é exatamente isso. Os atuais PGR e MPF precisam de uma política de comunicação PARCIAL e PARTIDÁRIA, que corresponda ao vergonhoso trabalho, PARCIAL e PARTIDÁRIO, que executam, e, para isso, não poderiam usar canais institucionais, pois ficaria muito feio. Por isto, utilizam a Globo e seus órgãos satélites e vassalos, que estão do mesmo lado da PGR e do MPF, na MESMA PARCIALIDADE e PARTIDARISMO.

    Se institucionalizassem uma política de comunicação não poderiam fugir de prestar contas à sociedade, exatamente o que os atuais PGR e MPF não querem fazer, pois sabem que atuam como órgãos políticos e partidários e não como defensores da sociedade, como deveriam.

  13. Bom, se a mídia é o que

    Bom, se a mídia é o que importa para o MPF espero que tenham lido a nota da coluna da Mônica Bérgamo de sábado.

    É vergonhoso para o MPF manter pessoas presas até que confessem o que eles querem (e rápido ligeiro a Veja da semana já deu a dica do que os empresários devem confessar e a quem acusar para sairem da cadeia). No período militar isso era feito com tortura, agora com decretos de prisão ad infinitum caracterizando tortura também. Será que esses promotores que compõe a República do Paraná + PGR conhecem história e tem noção a quem serão comparados no futuro porque são militantes políticos ( vai contar pra outro que eles estão violando direitos fundamentais para alvancar a carreira) e não guardiões da Justiça?

    Membros do Judiciário são funcionários do estado e tem obrigação de se manter neutro em investigações políticas. Porque eu, que sou de esquerda, não encontro guarida nas denúncias da PGR? Porque eu, que sou de esquerda, quando vejo falar que a PGR vai investigar a Swisleaks penso imediatamente que eles estão fazendo isso para esconder os nomes de tucanos que estão lá?

  14. Em tempo, ainda sobre a relação da Globo com os bicheiros…

    …inclusive, esta emissora até fez uma novela quase que praticamente expondo toda esta situacao, com o personagem de Jose Wilker fazendo o papel de “Giovanni Improta”… O qual “virou até filme” depois…

  15. A PGR e MPF.

    Nassif, sabemos  que na formação acadêmica de um cidadão, seus mestres lhes passam confiança, a eles que sejam competentes em suas carreiras, nós não estamos vendo isso. Talvês com esse puchão de orelha que você deu, acoisa pode caminhar de outra maneira. Se eu tivesse nesta cituação teria vergonha.

  16. Empresas:

    Sendo simplista: se empresas não votam e, portanto, não podem financiar campanhas eleitorais (até quando isso valerá?), então é razoável dizer que, também, não corrompem e nem são corrompidas. Quem corrompe ou é corrompido é o ser humano e que porventura poderá fazer parte do quadro de funcionários de dada empresa.

    A possibilidade de penalizar uma empresa implica na condenação de todos os funcionários da mesma, mesmo que não tenham participado da corrupção em si. Assim, tal condenação implicaria em perdas sociais (salários, benefícios, etc., principalmente ao trabalho em si) de pessoas reconhecidamente inocentes (em um provável processo criminal). Condenar, genericamente, uma empresa (qualquer) é estender a pena aos inocentes funcionários. Um individuo pode ser considerado culpado por apenas trabalhar em uma empresa em que alguns (poucos) foram considerados criminosos? Família de bandido é, necessariamente, bandida? Empregado de empresário bandido obrigatoriamente é bandido? Tal rótulo e consequências se estendem ao longo dessas vidas…

    Sempre entendi que o papel do Ministério Público é combater criminosos e do Judiciário o de punir (após provas). Combater inocentes, com possibilidades concretas de punição (árdua!), é uma grande e decepcionante novidade. O jogo político de impor derrotas ao governo (qualquer que seja), criando embaraços na perda de empregos, principal bandeira daqueles que defendem os Trabalhadores, condena em definitivo aqueles que verdadeiramente são os inocentes. Aceita-se o desemprego generalizado com a hipótese alterações de rumos no poder. Que justiça é essa que pune inocentes?

  17. Por mais problemático que

    Por mais problemático que seja o órgão é a Presidente que tem a prerrogativa de indicar o membro principal e não há nada que corrobore essas tais listas que a Presidente tem seguido.

    Existem mais de mil procuradores que podem ser indicados, então não adianta indicar um que não tenha bom senso mínimo e depois reclamar.

    Ademais, o MP apenas é parte no processo, ele apenas solicta algo, é o judiciário que tem a resposta final, de forma que o Governo ainda pode influenciar, utilizando a AGU como contraponto e ainda indicar menbros para STF e STJ também alinhados com o desenvolvimento do País.

    Infelizamente parece que a Dilma não vai nessa linha, o Govenro é confuso, não consegue se comunicar adequadamente e parece não ter estratégias para o País.

    Nâo adianta Nassif, esperar que esse tipo de órgão corporativo vai ter “visão de País”, é pedir um pouco demais. Quem tem que fazer isso é o Governo, mas parece faltar estratégia e/ou coragem.

     

    1. Falta hegemonia. O governo

      Falta hegemonia. O governo não conta com uma base política unida em torno de seu programa. Por isso vive na corda bamba, tendo que fazer concessões e mais concessões. O povo trabalhador – maior beneficiário do programa do governo atual – não conta com formas institucionalizadas de participação política. Daí o vácuo político, no qual o judiciario, com destaque para o MP, entra com toda força. Por isso o povo confia mais e se sente melhor representado pelo judiciário do que pelo executivo. Lembrando aí, dos lamentáveis desempenhos da maioria dos governos estaduais e municipais.

  18. Ô seu Nassif…

    Isto tudo faz parte da divisao do trabalho.

    O TCU, MP, Judiciário e Legislativo devem gastar indefinidamente, com vastas regalias, e bagunçar a economia brasileira, além de trazer insegurança ao cidadão comum e perseguir os adversários nomeados pelos aliados da imprensa.

    Ao Executivo cabe resolver todos os problemas do Brasil com o menor custo possível, inclusive aqueles gerados pelo grupo acima.

    Entendeu?

  19. Memoriol sobre a época do PT….

    Todos sabem muito bem como atuava o procurador Francisco de Souza (o tropeço, lembram?), pautado pelo PT, sempre pronto a apresentar uma denúncia oca para ser repercutida pela imprensa (e era!), com auxílio de JOsé Dirceu.

    Até o momento que o próprio Dirceu reconheceu que atingiu a honra do inocente Eduardo Jorge, o que foi reconhecido pela justiça.

     

  20. Esta cheio de troll aqui no

    Esta cheio de troll aqui no blog pregando a mudança do país a partir da difamação de Dilma, de novas empresas que surgiriam da falência das atuais, e do dinheirinho sujo que eles vão ganhar com isso.

    A verdade é que esse serpentuário de irresponsáveis, que especulam para atrair essa mudança para decidir questões nacionais, provavelmente nunca precisaram trabalhar na vida. 

    A analogia da PGR e MPF é a seguinte: os diabos se comunicam para ver alguém no céu?

  21. A crise de consciência frente a impotência contra a realidade

    Clima de fim de baile, todos cansados e desiludidos.

    Mas o mocinho sai com a mocinha hehehe

    Quando um perde, outro ganha!

  22. Tenho uma dúvida: O Globo  é

    Tenho uma dúvida: O Globo  é o Porta-Voz do Ministério Público ou o Ministerio Público é  um orgão executor dos desejos do Globo? Ou será que seriam os dois, faces da mesma moeda?

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