Barroso libera deputado preso a trabalhar na Câmara durante o dia

Patricia Faermann
Jornalista, pós-graduada em Estudos Internacionais pela Universidade do Chile, repórter de Política, Justiça e América Latina do GGN há 10 anos.
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Foto: Fellipe Sampaio /SCO/STF
 
Jornal GGN – O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luis Roberto Barroso, autorizou o deputado federal João Rodrigues (PSD-SC), condenado a cinco anos em regime semiaberto, a deixar a prisão da Papuda durante o dia para trabalhar na Câmara dos Deputados.
 
João Rodrigues foi preso pela Polícia Federal em fevereiro deste ano, após ser condenado pela segunda instância, o Tribunal Regional Federal da 4a. Região (TRF-4), por fraude e dispensa de licitação enquanto era prefeito de Pinhalzinho, em Santa Catarina.
 
Além de pedir que o parlamentar deixe a prisão durante o dia para continuar trabalhando no Congresso, a defesa de Rodrigues pediu que ele fosse transferido a outra cela do presídio da Papuda, já que está na ala de vulneráveis “em regime mais gravoso do que o determinado na sentença”.
 
Barroso atendeu aos pedidos, concordando com a defesa.
 
Para o primeiro deles, o ministro o autorizou a trabalhar na Câmara: “Defiro a liminar para que seja posto em unidade compatível com o regime fixado, ou unidade onde possa usufruir dos benefícios do regime a que foi condenado, a critério do Juízo da Execução, estando, desde já, autorizado a exercer suas atividades parlamentares”, determinou.
 
Já para a segunda solicitação, Barroso entendeu que a defesa tinha razão, mas o caso precisa passar pelos demais ministros do Supremo, não havendo ainda data para isso ocorrer. Antes, o ministro relator da ação pediu para ouvir os argumentos da Vara de Execuções Penais e do Ministério Público.
 
 
Patricia Faermann

Jornalista, pós-graduada em Estudos Internacionais pela Universidade do Chile, repórter de Política, Justiça e América Latina do GGN há 10 anos.

2 Comentários

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  1. Escárnio

    Enquanto isso o maior líder popular do País , preso injustamente, na masmorra.

    Quem sabe voltemos tanto no tempo até a época da forca em praça pública.

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