CPI do Cachoeira dará agilidade à consulta de informações

CPMI do Cachoeira dará agilidade à consulta de dados das investigações

Da Agência Câmara / Jonas Pereira

Presidente da CPMI do Cachoeira, senador Vital do RêgoVital do Rêgo: sempre que a interpretação da lei permitir, as informações serão divulgadas.

O presidente da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do Cachoeira, senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), garantiu que estão sendo adotadas as providências necessárias para assegurar aos integrantes da CPMI a agilidade nas consultas às informações bancárias, fiscais e telefônicas, com acesso amplo, rápido e qualificado aos dados que já começam a ser enviados pelos órgãos da administração pública. A CPMI investiga as relações do contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, com agentes públicos e privados.

…..De acordo com Vital do Rêgo,  sempre que a interpretação da lei permitir as informações serão divulgadas. Ele acrescentou que “a sociedade brasileira também tem o direito do mais amplo acesso possível às informações”. Em nota divulgada nesta tarde, ele destacou que os fatos investigados pela CPMI “são de grande relevância pública e que, por isso, os trabalhos de inquérito devem ocorrer com a máxima transparência possível”.

O senador Sérgio Souza (PMDB-PR) definiu a autorização do Supremo Tribunal Federal (STF) de acesso a informações relativas à CPMI como um “grande avanço” que, em sua opinião, poderá mudar a dinâmica do trabalho, porque será permitido tirar cópias, levá-las ao gabinete e até ler por meio eletrônico, sendo o acesso aos documentos possível de qualquer lugar. “Outra vantagem é que a imprensa poderá avaliar melhor o trabalho de investigação da CPI. Se a CPI não correr, a imprensa correrá”, afirmou.

O deputado Miro Teixeira (PDT-RJ) também elogiou a facilidade de acesso aos documentos. Ele disse que a reivindicação dos parlamentares era justa e leva em conta o princípio da publicidade. “O fim do sigilo vai facilitar o trabalho de investigação. Agora poderemos, por exemplo, ir à sala secreta onde estão os dados, tirar cópias do conteúdo e estudar melhor os processos”, acrescentou.

A decisão do ministro do STF Ricardo Lewandowski, que determinou a retirada do caráter sigiloso das informações anteriormente enviadas à comissão, atendeu a um requerimento aprovado pela CPMI no último dia 17. No documento, os parlamentares lembram que “os fatos demonstram envolver crimes não só de natureza privada, mas graves desvios de conduta na esfera pública”, daí a necessidade de transparência para as informações.


Luis Nassif

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