Em nota, juízes federais manifestam apoio ao ministro Barroso

Da Agência Brasil

A Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe) divulgou hoje (4) nota em apoio ao ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF). A manifestação foi motivada por um manifesto de parlamentares, divulgado ontem (3), no qual deputados repudiaram voto de Barroso, proferido em dezembro do ano passado sobre o rito a ser seguido pela Câmara no processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff.

O ministro abriu divergência no julgamentoque anulou a sessão secreta da Casa para eleger os membros da comissão especial doimpeachment.

A Ajufe considerou o manifesto como ataque indevido ao Supremo. Na nota, a associação lembrou que o entendimento do ministro foi seguido pela maioria da Corte.

“Seria uma conclusão por demais simplista admitir que, no julgamento em questão, os ministros foram induzidos pela leitura entrecortada de um artigo, já que puderam estudar detidamente o processo antes da sessão pública. Pensar diferentemente seria menosprezar a capacidade dos ministros que compõem o Supremo Tribunal Federal.”

De acordo com o manifesto dos deputados, durante o voto, ao ler inciso do Artigo 188 do Regimento Interno da Câmara, o ministro Barroso, “embora alertado pelo ministro Teori Zavascki, omitiu, intencionalmente, a expressão ‘e demais eleições’, com nítido interesse em induzir os demais pares a erro, ipsis litteris [tal como está escrito]”.

Redação

9 Comentários

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  1. Já escolhi o lado
    Não li o manifesto nem o vou ler.
    Entre o deputados e o ministro Barroso, Fico com Barroso.

    Geralmente coisa vinda de deputado naõ cheira bem.
    Preconceituoso? Sim, mas já me deram muitos motivos para o ser.

  2. Tergiversação

    Esses paralmentares defendendo golpe são uma piada de mal gosto e que custa caro ao Brasil. Quando vi a cara que a Câmara Nacional tinha logo apos as eleições, disse aqui que seria uma das piores ja vistas. Esta ai. E da-lhe tergiversação em cima do voto do Ministro Barroso, sobretudo os “espertos” leitores de Azevedo.

  3. Ao Pé da Letra…

    Nassif: o que querem os tendeiros e bufarinheiros de Brasilia, alguns semianalfabetos em direito (ou seja, são metade de um analfabeto e precisam evoluir para alcançarem a categoria de analfabeto), é que o ministro do STF defina via Judiciária o que eles são incapazes de fazer pelo Legislativo. O julgador, no caso, tem de se limitar ao que se reclama. A questão era impeachment e a isto se limitava. Dizer alem, pelo julgador, é inovar, vedado pela Lei. Alias, deveriamos pensar se não cabe ao atual congresso o nome real e adequado de Shoppong Legislativo do Brasil, com mais de quinhentos quiosque para atender toda sorte de negociatas, no balcão. É lógico, com as exceções à regra. Mas o receio é os franceses espernearem, pelo receio de verem fechado o seu famoso Marché aux Puces (Saint-Quen), já que os americanos destruiram o Bazar de Bagdad. A estas alturas, os da Feira do Rolo (SP) e do SAARA (Rio) que se cuidem. A concorrencia é grande. E muito desleal…

  4. Ué, pensei que a Ajufe era

    Ué, pensei que a Ajufe era “golpista”, afinal manifestou apoio público ao trabalho do juiz Sergio Moro em mais de uma oportunidade. E agora defende um Ministro do STF contra os golpistas da Câmara? Que coisa hein!

  5. Se o STF

    Se o STF não tomar providência logo contra  o psicopata do Cunha ele irá infernizar a vida dos ministros com suas manobras, com exceção   do Gilmar ( o beiçola) Toffoli ( o almofadinha) e Lewandowski ( a  decepção), os três  com votos certos pela permanência de Cunha no cargo segundo informação do jornalão paulista. 

    1. Lewandowski, não!!!!

      Em data anterior ao julgamento (?) da AP 470 (mensalão petista), quando ocorreu um furdunço entre Joaquim Barbosa e Gilmar Mendes (então Presidente do STF), manifestei apoio ao futuro “Batman de Veja”, o Ministro Joaqum Barbosa, em face da resposta firme ao retrucar os ataques do “jurista de Diamantino”, rebaixando-o ao nível mais adequado como personalidade, o de “capataz de jagunços”.

      De Gilmar Mendes, tantas e tão variadas são suas “manifestações partidárias e fora dos autos”, nada mais me surpreende, da mesma forma que se acumulam as posições absurdas, muitas delas sem sequer tentar esconder sua subserviência ao “jurista de Diamantino”, aquele “capataz de jagunços” e então falo do Ministro Toffoli, um pretenso candidato a jurista que só ascendeu ao “Olimpo” da justiça por uma ação de compadrio do ex-Presidente Lula, talvez junto com Joaquim Barbosa, duas das mais lamentáveis escolhas que um presidente da república tenha feito até esta data, ainda que nem de longe possam se ombrear ao momento em que FHC emporcalhou o STF ao indicar Gilmar Mendes.

      Incluir o Ministro Ricardo Lewandowski nesta banda podre da nossa maior corte de justiça, comparando-o a Gilmar e Toffoli, constitui agressão ao senso de justiça e equilíbrio que deve pautar a ação dos eventuais ocupantes do STF.

  6. Não foi só “um ataque

    Não foi só “um ataque indevido ao Supremo”, mas a própria (maniestação da CORRUPÇÃO, da FRAUDE e a negação dos direitos constitucionais) paraga garantir um “proceciimento impuro e recheiado de interesses mesquinhos e sem fundamentos juríridicos”, na verdade, esses parlamentares, deveriam ser fuzilados por atentarem contra a dignidade da Lei, da ordem e da Soberania do Estado.

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