Lula é pressionado a aceitar regime domiciliar, diz Mônica Bergamo

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Foto: Ricardo Stuckert
 
 
Jornal GGN – A jornalista Mônica Bergamo publicou nesta segunda (3) uma coluna informando que amigos, familiares e aliados de Lula têm pressionado o ex-presidente a aceitar a ideia de migrar para o regime domiciliar.
 
“O ex-presidente Lula está recebendo pressão de amigos, correligionários e familiares para concordar com o pedido de uma prisão domiciliar”, anotou.
 
Lula “sempre rechaçou a ideia, com o argumento de que faz questão de ter a inocência reconhecida”, e “de acordo com interlocutores” ouvidos por Bergamo, “ele segue resistindo à hipótese. Mas pessoas que o visitam estão dispostas a insistir nela.”
 
A ideia de requerer à Justiça a mudança do regime de Lula surgiu em meados de junho, quando o advogado Sepúlveda Pertence entregou um memorial aos ministros do Supremi Tribunal Federal, afirma Bergamo. O episódio abriu uma discussão entre os advogados que defendem Lula e, ao final, o escritório de Cristiano Zanin divulgou à imprensa que não havia movimentação da defesa neste sentido.
 
“Mesmo que o ex-presidente agora concorde e que o pleito seja novamente apresentado, não é seguro que será atendido pelo tribunal”, avaliou Bergamo.
 
Lula está preso em decorrência de condenação no caso triplex desde abril de 2017. Ele foi condenado por Sergio Moro e teve a pena aumentada pelo TRF-4, que estabeleceu 12 anos e 1 mês de prisão por lavagem de dinheiro e corrupção passiva. O apelo apresentado ao Superior Tribunal de Justiça foi rejeitado sumaria e unilateralmente pelo ministro Félix Fischer. Ainda há recurso ao Supremo Tribunal Federal.
 
Moro, depois de condenar, prender e tirar Lula da disputa presidencial de 2018, virou ministro da Justiça do governo eleito de Jair Bolsonaro.
Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

4 Comentários

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  1. Tanto …
    Tanto no Impeachment quanto no caso Lula o PT caiu em um problema , aceitou participar de um processo jurídico ao qual denuncia ao mesmo tempo.
    Esta caso da domiciliar é um exemplo.
    Que fazer no lugar ?
    Confesso que não sei.

  2. Eu não aceitaria.
    mas eu
    Eu não aceitaria.

    mas eu não sou Lula……..querem se livrar do incômodo de Lula na prisão depois de fazerem o trabalho sujo, para os lojistas sabujos, é o melhor dos mundos, mantém Lula preso e podem posar de imparciais, mudééérrrrnos, cosmopolitas….

    Podem retornar aos seus passeios inúteis pelo mundo arrotando uma sabedoria que não possuem……..

    Lula preso é um deleite pra malta sedenta de carne petista, mas para os iluminados é uma pedra no sapato dolorosa…

  3. Nunca que vao aceitar isso…

    … Lula e o PT so vao passar vergonha novamente. Nao ha clima para prisao domiciliar.  Sem falar que, mesmo que consiga, algum juiz vai revogar e ele vai fiar que nem um ioio saindo e entrando no regime fechado.

    A logica dessa proposta esbarra na realidade desse processo fajuto.  Querem tomar medidas legais em um processo ilegal.  Nao sei se aqueles que propoem isso sao nescios ou se sao pilantras mesmo.

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