No aniversário da Lava Jato, Youssef vai para o regime aberto diferenciado

youssef_0.jpg

Da Agência Brasil

Danyele Soares – Repórter do Radiojornalismo
 
No dia em que a Operação Lava Jato completa três anos, um dos principais delatores do esquema, o doleiro Alberto Youssef, passará a cumprir pena no regime aberto diferenciado. No regime anterior, o domiciliar, ele tinha que cumprir pena em casa, com uso de tornozeleira eletrônica. A diferença para o regime atual é que, agora, Youssef pode sair de casa.

 
O doleiro foi condenado na Lava Jato a mais de 100 anos de prisão em vários processos, mas, como assinou acordo de delação, ficou apenas três anos preso. Ele foi detido na primeira fase da operação, em março de 2014. Cumpriu pena em regime fechado até novembro do ano passado e saiu da carceragem da Polícia Federal, em Curitiba, em novembro do ano passado, quando passou para o regime domiciliar, com tornozeleira eletrônica.
 
Youssef foi considerado peça-chave na revelação do esquema de corrupção na Petrobras. Este não foi o primeiro envolvimento do doleiro em casos de corrupção. Alberto Youssef ficou conhecido a partir do caso Banestado, que investigou o envio ilegal de dinheiro para o exterior por meio do Banco do Estado do Paraná. Ele foi preso à época, assinou o primeiro acordo de colaboração da história brasileira e tinha se comprometido a não praticar novos crimes.
 
Assine

 

Redação

8 Comentários

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

  1. Parceria

    Junto com Moro no Banestado, onde bilhões de dólares saíram do Brasil para paraísos fiscais e, ainda, novamente junto com Moro nesta recente operação “pega Lula”, aguarda livre enquanto poderá ser chamado novamente pelo seu parceiro.

    Quem sabe Moro não leva Yousseff para os EUA?

    Imaginem Moro, Yousseff e a advogada Catapreta!. Não sobra para ninguém! São capazes de grampear a Donald Trump e publicar, e depois jogam a culpa no Yousseff, dizendo que é espião russo.

    1. Boa vida lá nos “states”

      Boa vida lá nos “states” depois de cumprida a missão? 

      D U V I D O.

      Tio Sam não é chegado à gratidão.

      Dizem (não sei se é verdade) que o “menino pobre que salvou o Brasil” até já voltou.

  2. Youssef tá de boa. Vai

    Youssef tá de boa. Vai reencontrar a mulherona da Play Boy, e, por certo, exploriem um champanhe daqueles mais caros, comendo caviá, entre outras coisas secretas que farão, enquanto se rirão muito da nossa cara. Que bom ser delator no Brasil, né não?

  3. se na epoca do banestado ele

    se na epoca do banestado ele recebeu o beneficio, e se comprometeu a nao fazer de novo,

    agora, q assumiu ter feito depois eguidas vezes, ele recebeu 97% de desconto na nova pena?

    serginho! explica essa p*rra! ele devia ter voltado a cumrpir a pena do caso banestado(como incorreu novamente no crime, perdeu benficio) e somar a esta pena os 100 da destruição a jato.

    só eu fiz aula de portugues no primario? esses meninos querem é jogar ps4…..e passear em miami lamber umas botas…

    serginho, cadê dona odete pra puxar sua orelha?! na cozinha fazendo seu leitinho com pÊra?

    chama ela!

  4. Cem anos em três.

    Acredite, caro leitor, na “sanha”. Sinto-me leve por tamanha ju$tiça.

    Quanto foi que retornou em grana mesmo para o Erário?

    Vou vomitar e volto já.

Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.

Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.

Seja um apoiador