Procuradores da Lava Jato criticaram Dias Toffoli e Gilmar, diz coluna

Patricia Faermann
Jornalista, pós-graduada em Estudos Internacionais pela Universidade do Chile, repórter de Política, Justiça e América Latina do GGN há 10 anos.
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Foto: Divulgação XP Investimentos
 
Jornal GGN – Conforme já é de praxe contra todos os ministros que criticam a Operação Lava Jato, os procuradores da força-tarefa de Curitiba teriam investido, desta vez, contra Dias Toffoli e Gilmar Mendes.
 
Deltan Dallagnol, Diogo Castor, Roberto Pozzobom e Carlos Fernando Lima, todos eles do grupo da Lava Jato do Paraná, teriam criticado duramente os dois ministros, durante uma palestra promovida pela XP Investimentos, em São Paulo.
 
A informação foi divulgada pela coluna de Lauro Jardim e alertada ao GGN pelo leitor Jackson da Viola. “A orelha de Dias Toffoli e de Gilmar Mendes deve ter ardido na sexta-feira, durante um evento da XP, em São Paulo, para investidores”, foi a publicação, desta segunda-feira (24).
 
Os procuradores teriam dito “a investidores estrangeiros que os dois ministros são contra o combate à corrupção”, disse ainda a coluna.
 
 
 
Patricia Faermann

Jornalista, pós-graduada em Estudos Internacionais pela Universidade do Chile, repórter de Política, Justiça e América Latina do GGN há 10 anos.

17 Comentários

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  1. É o rabo abanando o cachorro…

    É a síndrome do rabo abanando o cachorro… e fazendo cara de blasé com a língua pra fora …

    #FORAGOLPISTAS !!!

    #HADDADÉLULA

    #MANUÉLULA

    #SOMOSTODOSLULA

    #LULALIVRE #OBRASILFELIZDENOVO !!!

  2. É o rabo abanando o cachorro…

    É a síndrome do rabo abanando o cachorro… e fazendo cara de blasé com a língua pra fora …

    #FORAGOLPISTAS !!!

    #HADDADÉLULA

    #MANUÉLULA

    #SOMOSTODOSLULA

    #LULALIVRE #OBRASILFELIZDENOVO !!!

  3. Quais os três marcos

    Quais os três marcos fundantes do processo de degradação da institucionalidade(ou instituições) do país? 

    1º) O processo de impeachment da então presidente Dilma no qual se mancomunaram a maioria do Legislativo e o Judiciário,  através da Suprema Corte;

    2º) A Operação policial apelidada de Lava a Jato, instrumentalizada por parte do Judiciário e pelo Ministério Público para fins políticos-eleitorais sob a complacência e conivência dos tribunais superiores;

    3º) Desdobramento do primeiro marco, a posse de Michel Temer na presidência em cujo governo o despudor com o trato da coisa pública alcançou o paroxismo. 

    O que veio depois, a exemplo agora desses entreveros recorrentes entre eles é apenas uma das consequências. Vem coisas piores por aí quando a lavagem de roupa suja alcançar seu máximo.

  4. Dalagnol comprovou, pela
    Dalagnol comprovou, pela frieza dos números, quantas decisões estes ministros proferiram em favor de cidadãos investigados por crime de corrupção. Leiam no blog de Josias de Souza, post da semana passada, a defesa de Dalagnol.

    1. Decisões

      Na verdade, todos os juízes, mesmo o Sérgio Moro, estão o tempo todo tomando decisões em favor de cidadãos investigados por crimes de corrupção. Decidem, por exemplo, não puxar do revólver e fazer justiça definitiva ali mesmo.

      E estão certos em fazê-lo.

      Juiz não é pra tomar decisões contra ou a favor de ninguém, réu ou acusador. Juiz é pra cumprir a lei, e se a lei manda proteger os réus contra a sanha punitivista da patuléia… só cabe ao juiz cumprir a lei. Mesmo que isso desagrade procuradores que acham que a lei é só um detalhe que atrapalha o “trabalho” deles.

    2. Cidadãos investigados, e não condenados, por crime de corrupção

      Porque cidadãos investigados por crime de corrupção não merecem que sejam prolatadas decisões a seu favor?

      Prisão na fase de investigação é exceção, não a regra. E tem tempo determinado, não é por tempo indeterminado, como querem os jateirios.

  5. Apesar de achar todos ,

    Apesar de achar todos , procuradores e ministros, uns golpistas, espero que o gilmar e o toffoli não deixem passar em branco. Que dêem o troco. Neste caso, eu quero que o circo pegue fogo.

  6. O próprio Roberto Barroso criticou o Gilmar Mendes

    Numa entrevista condedida á Falha de São Paolo, o $upremi Ministro Roberto Barriso disse:

    “Nós derrotamos a ditadura, a hiperinflação, obtivemos vitórias expressivas contra a pobreza extrema. A nossa última missão é empurrar a corrupção para a margem da história. E depois podemos sair do caminho.

    O Brasil é o 96º colocado no índice de percepção de corrupção da Transparência Internacional. Eu acordo todos os dias envergonhado com esse número.

    A despeito disso, menos de 1% dos presos do sistema está lá por corrupção ou por crime de colarinho branco. Tem alguma coisa errada nisso.

    E ainda assim, no $upremo, você tem gabinete distribuindo senha para soltar corrupto. Sem qualquer forma de direito e numa espécie de ação entre amigos.

    Que gabinetes, Ministro? (Barroso sorri e fica em silêncio).

    O Senhor não acha um risco o Senhor falar de forma genérica?

    Tem gabinetes. Quando a justiça desvia dos amigos do poder, ela legitima o discurso de que as punições são uma perseguição…”

     

    https://www1.folha.uol.com.br/poder/2018/09/quem-ganha-leva-quem-leva-respeita-as-regras-e-os-direitos-dos-outros-diz-barroso.shtml

     

    De quem é o Gabinete que, supostamente, distribui senhas para soltar corruptos?

    Ora, do Gilmar Dantas, pois em discussão com este, o Roberto Barroso disse a algum tempo atrás:

    “Você é uma pessoa horrível, uma mistura de mal com o atraso e pitadas de psicopatia.

    Isso não tem nada a ver com o que está sendo julgado. É um absurdo vossa excelência aqui fazer um comício cheio de ofensas. Já ofendeu a presidente (Cármen Lúcia), já ofendeu o ministro Fux, e agora chegou a mim.

    A vida para vossa excelência é ofender as pessoas. Não tem nenhuma idéia, só ofende. Vossa excelência nos envergonha, vossa excelência é uma desonra para o Tribunal, uma desonra para todos nós. Não tem patriotismo, está sempre atrás de um interesse que não é o da Justiça”.

     

    PS. De acordo com alguns Zuristas dessa Jaboticabalândia, os índicios equivalem a provas porque:

    “O CPP os insere no capítulo [sic] da prova e estabelece (art. 239):

    ‘Considera-se indício a circunstância conhecida e provada, que tendo relação com o fato, autorize, por indução, concluir-se a existência de outra ou outras circunstâncias’.”.

    Na verdade, o art. 239 do CPP está inserido no Título relativo às Provas.

    Ora, se indícios equivalem a provas apenas porque o CPP os insere no título relativo às provas, então podemos concluir com segurança que a Revisão Criminal é recurso, ainda que só possa ser interposto após o trânsito em julgado da sentença penal condenatória, e não ação autônoma, já que o CPP a insere no título relativo aos recursos em geral.

     

    Para acabar com seu complexo de vira-lata, o Ministro Roberto Barroso deveria ler “Empate”, do Luís Fernando Veríssimo, no qual o autor escreve:

    “Não quero desiludir ninguém, ainda mais depois do golpe que foram os 7 a 1 na Copa, mas os americanos nos ganham em matéria de corrupção. Ou pelo menos empatam”.

    http://noblat.oglobo.globo.com/cronicas/noticia/2017/04/empate.html

    Mas o Barroso não vê a hora de se aposentar a fim de ir morar em Miami, no seu luxuoso apertamento. Lá, ele não se sentiraá mais envergonhado com corrupção.

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