Responsável pela rede X no Brasil renuncia ao cargo

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
[email protected]

Diego de Lima Gualda assumiu posto no ano passado; saída acontece em meio ao embate de Elon Musk com Alexandre de Moraes

Foto de Kelly Sikkema na Unsplash

Diego de Lima Gualda renunciou ao cargo de administrador da rede social X (ex-Twitter) no Brasil menos de um ano após ter assumido o posto. A empresa de Elon Musk ainda não definiu um substituto.

De acordo com seu LinkedIn, ele havia assumido o cargo de diretor jurídico da rede social da empresa em junho de 2021, antes da compra da rede social pelo dono da Starlink.

Gualda é advogado graduado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Cientista Social e Político, e Mestre em Ciências Políticas pela USP, além de professor de Ciência Política, Sociologia Jurídica e Direito Digital.

O executivo passou por empresas como o escritório Machado Meyer, 99, Yahoo e Yahoo! Brasil.

Sua renúncia ocorre em meio aos embates de Musk com o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal. Recentemente, o sul-africano desferiu diversos ataques contra o ministro em sua rede social por ter seu nome incluso como investigado no inquérito sobre mídias digitais por não cumprir medidas determinadas pela Corte.

O discurso do bilionário encontrou eco na extrema-direita ligada ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que viram nessa discussão uma brecha para reforçar a retórica que questiona a legalidade do processo eleitoral e, por consequência, da democracia brasileira.

Incitado pelo deputado federal Nikolas Ferreira (PL), Musk chegou a sugerir que vazaria dados sobre uma suposta ligação do ministro Moraes com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Por conta disso, o bilionário declarou ao deputado que seria necessário levar seus funcionários no Brasil “para um local seguro ou que não estejam em posição de responsabilidade” para um “despejo completo de dados”.

Leia Também

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

1 Comentário

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.

Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.

Seja um apoiador