Toffoli vai relatar novos pedidos de liberdade de citados em processo de Dirceu

Lourdes Nassif
Redatora-chefe no GGN
[email protected]

da Agência Brasil

Toffoli vai relatar novos pedidos de liberdade de citados em processo de Dirceu

André Richter – Repórter da Agência Brasil

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Dias Toffoli será o relator dos novos pedidos de liberdade baseados na decisão que libertou o ex-ministro José Dirceu. Os recursos foram encaminhados para o gabinete de Toffoli pelo fato de o ministro ter proferido o primeiro voto a favor da soltura, na votação da terça-feira (2).

Com a mudança, os pedidos de liberdade de acusados que foram citados no processo envolvendo Dirceu serão julgados por Toffoli, e não pelo relator da Lava Jato no Supremo, Edson Fachin.

A mudança foi justificada pelo STF com base no regimento interno da Corte.  A norma diz que o relator será substituído pelo ministro que proferiu o primeiro voto divergente para julgar questões posteriores ao julgamento.

No julgamento de Dirceu, além de Toffoli, os ministros Gilmar Mendes e Ricardo Lewandowski votaram pela soltura. Celso de Mello e Fachin foram contra a concessão do habeas corpus.

Dessa forma, Toffoli vai relatar pedidos de liberdade dos empresários Eduardo Aparecido de Meira e Flávio de Oliveira Macedo, que foram presos no mesmo processo a que Dirceu responde na 13ª Vara Federal da Justiça Federal de Curitiba, comandada pelo juiz federal Sérgio Moro.

A mudança ocorre no momento em que Edson Fachin tenta obter apoio da Corte para manter as prisões na Lava Jato. Fachin é relator das ações da operação no colegiado e foi derrotado na terça-feira (2), por maioria, na votação que concedeu liberdade ao ex-ministro José Dirceu. Antes da decisão que beneficiou Dirceu, os empresários José Carlos Bumlai e o ex-tesoureiro do PP João Claudio Genú foram soltos por decisão da Turma.

 

 

Lourdes Nassif

Redatora-chefe no GGN

3 Comentários

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

  1. Se não não ficar com mêdo da

    Se não não ficar com mêdo da “opinião PUBLICADA”, irá julgar conforme , o CPP, e a ainda, Constituição do país. 

  2. Discutir a ilegalidade

    Todas as prisões do moro são escacaradamente ilegais e contrariam a constituição.

    Ou estão discutindo se a globo é maior que a constituição? Que isso tsf? ou é tribunal subordinado à globo? Quem nega a lei não poderia ser juiz.

    Não há o que discutir. Ou a liberdade, até para o eduardo cunha, ou a ilegalidade. Onde a lei????

    Se não há lei, há a vontade da globo, o guarda da esquina faz o serviço.

  3. Nassif
    Vai apanhar que nem

    Nassif

    Vai apanhar que nem mulher de malandro !!!

    Mas acho que ele já tá calejado e não acuado como o Fachin

Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.

Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.

Seja um apoiador