Advogados de vítimas palestinas dos ataques de Israel em Gaza apresentaram, nesta segunda-feira (14), uma queixa contra o governo do primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu no Tribunal Penal Internacional (TPI), com sede em Haia, na Holanda.
A queixa foi apresentada a um procurador do tribunal pelo representante das vítimas Gilles Devers e uma delegação de quatro defensores, que alegam que a conduta de Israel no conflito contra o Hamas constitui crime de genocídio.
Devens reforçou, em pronunciamento à imprensa, que a mortandade, a retirada forçada da população, além do corte de água, energia, alimentos e medicamentos, indica que Israel quer a aniquilação total da população de Gaza.
“O TPI está apurando os crimes de guerra [sobre o conflito Israel-Hamas] (…) E o crime de genocídio deve ser incluído nisto”, afirmou o defensor.
Desde o início do conflito, em 7 de outubro, pelo menos 11.200 palestinianos foram mortos, incluindo mais de 7.700 mulheres e crianças, e mais de 28.200 outros ficaram feridos, de acordo com o último boletim do Ministério da Saúde da Palestino, controlado pelo Hamas.
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