Novos ataques levam universidades a seguirem fechadas no RN

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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UFRN, UERN e Ufersa suspenderam atividades após ataques contra transporte público; suspeito de coordenar atentados foi morto na Paraíba

Efetivo da Força Nacional chega ao RN para dar apoio no combate a criminosos. Foto ASSECOM RN/ Rogério Vital

As universidades federais e estaduais que funcionam na cidade de Natal (RN) seguem com as atividades suspensas por conta da série de ataques contra o transporte coletivo da cidade, iniciado na última segunda-feira.

A Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) afirmou que as atividades acadêmicas e administrativas encontram-se suspensas por conta da nova suspensão do funcionamento do transporte público, anunciada no fim da manhã desta quarta-feira (15/03).

Em nota oficial, a UFRN afirma que a suspensão das atividades envolve todos os seus campi, que a situação está sendo monitorada e um novo comunicado será emitido sobre a retomada das atividades “logo que possível”.

Posicionamento semelhante foi adotado pela reitora da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (Ufersa), Ludimilla Oliveira.

“Vamos continuar com as atividades suspensas também nessa quarta-feira, 15, e aguardar as orientações das forças de seguranças do Estado para tomar a decisão se vamos continuar ou não com a suspensão das atividades na Universidade”, afirmou a reitora, que se encontra em Brasília para cumprir agenda administrativa.

O transporte voltou a circular pela manhã, mas novos ataques foram registrados e as empresas voltaram a retirar suas frotas das ruas, segundo a Agência Saiba Mais.

“Estou aqui, junto às forças de segurança do Estado, para reiterar mais uma vez que seguimos firmes no trabalho para reestabelecer a ordem no nosso Estado. Todas as medidas já estão em curso”, disse a governadora potiguar, Fátima Bezerra (PT).

A Universidade Estadual do Rio Grande do Norte (UERN) suspendeu as atividades nos Campi de Mossoró, Assú, Caicó, Natal, Patu e Pau dos Ferros, que as atividades presenciais, acadêmicas e administrativas até a próxima sexta-feira, 17 de março, nos turnos da manhã, tarde e noite.

“Na sexta-feira (17) será emitido um novo comunicado. A Universidade anseia que, até lá, estejamos vivendo um cenário favorável na segurança pública, diante das medidas adotadas pelo Governo do RN e reforço da Força Nacional ao Estado”, diz a instituição, em nota oficial.

Suspeito foi morto na Paraíba

Apontado pela polícia como um dos responsáveis pelos ataques ocorridos em Natal, um homem de 29 anos foragido da Justiça foi morto em confronto policial na madrugada desta quarta-feira na cidade de João Pessoa, na Paraíba.

José Wilson da Silva Filho era foragido dos sistemas prisionais da Paraíba e do Rio Grande do Norte e era monitorado pelo departamento há cerca de um ano. Segundo informações do site G1, a investigação aponta que ele distribuía armas e dinheiro para o grupo que fez os ataques.

Além disso, um preso suspeito de chefiar os ataques de dentro da Penitenciária Estadual de Alcaçuz, na Grande Natal, foi transferido para um presídio federal não revelado. Outros alvos seguem sendo monitorados.

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Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

1 Comentário

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  1. Com a liberação de armas para vários grupos, havida no governo anterior, aconteceu o empoderamento de grupos criminosos. Este triste episódio mostra como os criminosos estão bem armados. Felizmente este processo se reverteu, e agora haverá critério na adquisição de armas pelos civis.

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