Eu vou te trazer, ó doce amada
por Romério Rômulo
Eu vou te trazer, ó doce amada
Motores sempre de infinitos aços
Onde o ronco das minhas bielas
Só vão morrer no rastro dos teus passos.
2.
Eu vou viver das tuas mãos vibráteis
E vou beber teus atos inconsúteis
Como se fosse tecido em que me amasses
Como se fosse vivo serem dúcteis.
3.
São as razões que trago, tão voláteis
Ou os poemas que entrego, tão inúteis.
Romério Rômulo
0 Comentário
Faça login para comentar ou Registre-se
Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.
Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.