máquina de abater drummond, por romério rômulo
súbito a vida vem de minas
o amor vem de minas.
quadrúpede, o amor
me fala dos momentos.
sou breve.
breve nos sonhos, na alma bruta
trazida de minas.
a flor me arrebenta no olho
um calo de paixão.
tudo de minas cabe aqui:
a mão, o amor velado, a montanha,
o vento de abater drummond,
todas as almas do brejo das almas.
mesmo a tormenta da vida
se enquadra em minas.
vieram me trazer as novas, velhas novas:
a moça me esperava no portão
e um anjo torto me arrancou o amor.
esta navegação sem mar é o que me acaba.
romério rômulo
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Grande poeta e ser humano,
Grande poeta e ser humano, que acompanho desde os idos de 2006. Seus poemas são únicos. Parabéns, professor e poeta, Romério, um abraço do Carlos Medeiros.
Bravo
Romério Rômulo,
belíssimo.