Luciano Hortencio
Música e literatura fazem parte do meu dia a dia.
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Calma no Brasil

Por Luciano Hortencio

Sempre ouvi dizer que com calma tudo se resolve. Há vários ditados nesse sentido e um deles é Calma no Brasil, que o Brasil é nosso. Ontem ouvi, no supermercado, essa frase proferida por dois cidadãos que discutiam política acirradamente.

Fiquei com a frase na cabeça: Calma no Brasil! Resolvi procurar alguma música e encontrei a querida Dircinha Batista interpretando CALMA NO BRASIL, de Antonio Nássara e Eratóstenes Frazão, em disco Odeon 11.868-a.

A marchinha foi lançada em julho de 1940, ou seja, dois anos antes do Brasil declarar guerra aos países do eixo e quatro anos antes de nosso país realmente enviar a Força Expedicionária Brasileira para a Itália.

Tive a preocupação de transcrever a letra de CALMA NO BRASIL, porém ficaram duas palavras chaves que não consegui decifrar de modo algum e peço desculpas por isso. Quem sabe alguém capta? Afinal, com calma, tudo se consegue…

 

Nós vivemos no melhor pedaço da terra

Calma no Brasil que a Europa está em guerra. (bis)

 

Neste Brasil é bem pacata a mocidade

Não anda armada, nem sequer de canivete

Enquanto os outros têm batalhas de verdade

Nossas batalhas são batalhas de confete.

 

E não me digam que nós somos (?)

Pois ao contrário somos muito (?)

Nós combatemos com os carros alegóricos

Todo o ano seremos democráticos

Luciano Hortencio

Música e literatura fazem parte do meu dia a dia.

20 Comentários

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  1. O velho axioma do Brasil

    O velho axioma do Brasil alegre e fagueiro. Mensagens positivas “pra ver se pega no tranco”.

    De fato, energia reprimida; quase sempre descontada nas costas dos mais fracos “por qualquer coisa”, como bem observou Sir Charles Darwin, ao ver no Rio de Janeiro, a capital do Império e seu lugar mais “civilizado”, se bater impiedosamente em escravos ao menor deslize dele.

    Bela marchinha, caro Luciano!

    1. “palavras” e JB Costa!

      Muito obrigado!

      Aí vai a letra, agora na íntegra!

       

      Nós vivemos no melhor pedaço da terra

      Calma no Brasil que a Europa está em guerra. (bis)

       

      Neste Brasil é bem pacata a mocidade

      Não anda armada, nem sequer de canivete

      Enquanto os outros têm batalhas de verdade

      Nossas batalhas são batalhas de confete.

       

      E não me digam que nós somos teóricos

      Pois ao contrário somos muito  práticos

      Nós combatemos com os carros alegóricos

      Todo o ano seremos democráticos

  2. E não me digam que nós somos

    E não me digam que nós somos teóricos

    Pois ao contrário somos muito práticos.

    Nós combatemos com os carros alegóricos

    Todo o ano seremos democráticos

  3. O Brasil sera de quem mesmo…

    Esta dificil manter a calma, amigo Luciano. Essa semana andei “batendo boca” em comentarios de videos do Youtube sobre politica. O que é dramatico é que as “mentes esclarecidas” escrevem sobre o que não entendem, misturam conceitos, chamam Chico Buarque de vendido, João Pedro Stédile de fascista, Lula e Dilma vão de ladrões para baixo e não suportam qualquer contradição às suas “iluminadas” ideias. 

    Tem alguém, se não for o proprio ou de seu gabinete, com o perfil Bolsonaro Presidente que começou a conversa, me chamando de burra e disse que Bolsonaro não anda com bandidos. Nem respondi, mas quase que perguntei sobre o irmão dele, exonerado por receber sem trabalhar…

    Ta dificil, dai so a arte, a natureza e o sorriso das crianças para nos acalmar.

      1. Gostariam de nos calar novamente

        Sempre emocionante. A primeira vez que minha sogra ouviu essa musica, ela quis saber o que queriam dizer as palavras, tão forte ela fala às pessoas.

  4. Roberto Pontes

    Poema Para Fortaleza

    Em Fortaleza amo as coisas que não passam.

    A molecada a jogar cabiçulinha

    roendo milho, empinando uma arraia

    dando fieira para o giro dos piões.

    E amo do Forte sua fortitude

    e o Mercado de São Sebastião.

    Amo o velho Farol do Mucuripe

    e as jangadas com os peixes da manhã.

    E o cruzeiro de Soares Moreno

    posto na lama do Rio Ceará.

    Amo o Cocó, bela imitação de rio

    que pescadores miseráveis aleitou.

    De Fortaleza amo as carnaúbas

    o vento aracati e os sanhaçus

    a Igreja do Rosário dos cativos

    a Volta da Jurema com broche de coral

    e o Passeio Público, também Praça dos Mártires,

    cheia de heróis, de execuções, de horror.

    E mais, bem mais posso dizer, pois amo

    de Fortaleza as coisas que não passam

    por teimosia, só por teimosia,

    com suas línguas de rebelião!

    Ao amigo Luciano Simões Hortencio de Medeiros

    1. Aprenda o nome certo!

      É cabiçulinha ou bila. Aqui, quando uma coisa ou uma pessoa está meio devagar, dizemos que está mais fraca do que caldo de bila. Aposto que nem sabes jogar no de vera e só vai no brinca. Sei que nunca deste uma boa biçada e que só fica por fona. Soube também que nunca jogaste cabiçulinha de triângulo e sim a de buraco. Eu, hein?

      1. Desculpe a nossa falha

        QUERIA DIGITAR CABIÇULINHA – OU RAIOS QUE AS PARTAM -, 

        mas não conhecia os jogos com bolas de gude com esse apelido

        treparoxítona.

        Fui!

  5. HUMOR: A Vovó Luzia e o WhatsApp

    “O mundo precisa ser mais simples, Marlon. Vai comer.” – Vó Luzia

    Minha sobrinha, ex-namorada do Marlon, mostrou, ontem, no Cantinho Mineiro, um print dos diálogos – foram publicados, hoje, pela Veja -, que nos fizeram “rolar de rir” do causo ultra-hilário.

    Vó Luzia, 74 anos, de Jerônimo Monteiro, no Espírito Santo, avó do Marlon, um cracaço em computação, travou, pela primeira vez, um diálogo, via WhatsApp, com o neto, que está no Texas, EUA.

    Injuriada com o fabricante do seu telefone móvel – que acredita estar com  “vírus” por provocar a alteração de “pão” por “pau” e outros termos no seu texto -, vó Luzia pretende adquirir um aparelho da Brastemp, uma marca qcom a qual ela está familiarizada.

    — CONFIRA A MATÉRIA DA VEJA

    Avó usa WhatsApp pela primeira vez e a conversa faz sucesso no Facebook

    whatsvo

    Pode parecer extremamente fácil, quase todo brasileiro tem e é possível enviar até mensagem de áudio. Mas se engana quem pensa que usar o WhatsApp é mamão com açúcar. A saga engraçadíssima de uma avó que tentou se comunicar com o neto pela primeira vez usando o aplicativo de troca de mensagens mostra que o mundo dos smartphones tem mais mistérios do imaginávamos.

    O caso foi compartilhado por Marlon Corrente, que vive no Texas, Estados Unidos, e virou um fenômeno no Facebook: publicado na quinta (14), o post que reúne o diálogo já tem mais de 33 mil compartilhamentos e 14 mil curtidas. “A primeira vez da minha vó no WhatsApp”, escreveu ele. O resultado você confere a seguir:

    Parte 1. Tudo começou com um aparelho de TV

    whats2

    Parte 2. E continuou com um papo estranho sobre almoço

    whats2

    Parte 3. Que revelou um embate tenso com o corretor do aplicativo

    whats3

    Parte 4. Mas a Brastemp fabrica celulares?

    whats4

    Parte 5: Me ajudaaaa

    whats5

    Parte 6: Mas o que são ícones, afinal?

    whats6

    Parte 7: Vou mandar carta

    whats7

    Parte 8: Vai com Deus, vó

    whats8

    Depois da repercussão das mensagens, Marlon publicou outras conversas com a avó e, finalmente, um post no Facebook sobre o sucesso do caso. “Queria responder um a um, mas ficou impossível. Recebi muitas mensagens de pessoas que lembraram de suas avós, avós que viram na minha avó a possibilidade de encarar uma nova perspectiva, pessoas me escrevendo dizendo que o dia tinha tudo pra terminar mal e nossa espontaneidade surgiu pra salvar, enfim, muita coisa bacana. Amanhã vou tentar passar tudo pra ela e tenho certeza que ela ficara imensamente agradecida e feliz. Aproveito para externar uma frase que ouço dela desde quando era pirralho. ”O mundo precisa ser mais simples, Marlon. Vai comer.‘”

    ***

    Deixo um salve para o grande Marlon com aplausos e votos de sucesso para o seu projeto “Jamal Up”,

    que já foi alvo de oferta de 1,5 milhão de dólares por empresa do Vale do Silício.

    Marlon Corrente Freitas

    Publicitário, formado pela Kroton Pitágoras Guarapari-ES, pós graduado em Coaching Marketing e especialista em Gestão de Negócios Digitais. Atualmente é CEO e Co-founder na Bemax Marketing, agência com sede em Dallas-TX e CEO na start up americana Jamal Up que será lançada no primeiro semestre de 2016.

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