Itaú Unibanco fecha trimestre com lucro ajustado de R$ 5,945 bi

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – O Itaú Unibanco encerrou o terceiro trimestre com lucro líquido de R$ 5,945 bilhões no terceiro trimestre, um aumento de 10% sobre mesma etapa de 2014. Excluindo efeitos extraordinários, o lucro recorrente somou R$ 6,117 bilhões, 0,3% menor sobre o trimestre anterior e crescimento de 12,1% sobre um ano antes.

Com isso, o resultado recorrente ao longo do ano foi de R$ 18,059 bilhões, com crescimento de 20,7% em relação ao mesmo período do ano anterior. A evolução desse resultado deve-se ao crescimento de 16,9% do produto bancário, compensado parcialmente pelos aumentos de 24,7% das despesas com provisões para créditos de liquidação duvidosa e de 8,5% das despesas não decorrentes de juros.

Segundo os dados divulgados pela instituição, os números foram influenciados pelo aumento de 45,7% da margem financeira com o mercado, de 4,4% da margem com clientes e de 2,5% das prestação de serviços e de tarifas bancárias. Esses crescimentos foram parcialmente compensados pelos aumentos de 4,1% com despesas de provisão para créditos de liquidação duvidosa e de 9,3% de despesas não decorrentes de juros, principalmente em despesas de pessoal, pelo efeito do reajuste das verbas de remuneração devido à negociação do acordo coletivo de trabalho.

Ao final do terceiro trimestre de 2015, a carteira de crédito total (incluindo operações de avais, fianças e títulos privados) alcançou o saldo de R$ 590,674 bilhões, com crescimento de 4,3% em relação ao trimestre anterior e crescimento de 10,1% em relação ao mesmo período do ano anterior. Desconsiderando-se o efeito da variação cambial, a carteira de crédito teria reduzido-se 1,1% no trimestre e em 0,4% no período de 12 meses.

No segmento de pessoas físicas, destaca-se no trimestre o crescimento na carteira de crédito imobiliário (5,5%). No período de 12 meses, destacam-se as carteiras de crédito consignado e de crédito imobiliário, com evoluções de 25,4%, e de 21,5%, respectivamente, enquanto a carteira de veículos, reduziu-se em 9,1% no trimestre e 30,9% em 12 meses. O segmento de pessoas jurídicas, excluindo-se os títulos privados, apresentou um crescimento de 3,7% no trimestre e de 7,2% no período de 12 meses.

A carteira de grandes empresas cresceu 4,6% em relação ao trimestre anterior e 9,1% em 12 meses, enquanto a carteira de micro, pequenas e médias empresas cresceu 1,5% em relação ao trimestre anterior e 2,4% em 12 meses. Desconsiderando-se o efeito da variação cambial, a carteira de grandes empresas teria reduzido 3,7% em relação ao trimestre anterior e 7,4% em 12 meses.

O índice de inadimplência das operações vencidas acima de 90 dias manteve-se estável em 3,3% em relação ao trimestre anterior. Entretanto, o indicador para pessoas físicas apresentou crescimento de 0,5 ponto percentual (de 4,6% para 5,1%) e o mesmo indicador para pessoas jurídicas reduziu-se em 0,2 ponto percentual (de 2,2% para 2%) em relação ao trimestre anterior.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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