Estamos de volta com a Agência Xeque. A ideia é concentrar aqui as análises sobre mídia e a correção de erros de informação e de interpretação.
No excelente CNN, noticiou-se a explosão da barragem de Nova Kakhovka, na Ucrânia. Além de inundar 80 cidades, o atentado colocou em risco a usina nuclear de Zaporizhzhia.
O comentarista Lourival Santana – que tem nítido viés anti-Rússia – garantiu que o atentado partiu dos russos, entre outros motivos porque Stalin recorreu a expediente semelhante em 1943, contra os alemães.
Se atentados têm árvore genealógica, faltou lembrar que, na época, Stalin comandava a URSS e a Ucrânia fazia parte.
Segundo me alertou Robson Cardoch Valdez, pelo Twitter, artigo do The Washington Post, de 29.12.2022 já antecipava esse movimento da parte da Ucrânia.
Diz o artigo:
A Rússia teve que armar e alimentar suas forças por meio de três cruzamentos: a ponte Antonovsky, a ponte ferroviária Antonovsky e a represa Nova Kakhovka, parte de uma usina hidrelétrica com uma estrada passando por cima dela.
Kovalchuk considerou inundar o rio. Os ucranianos, disse ele, até realizaram um teste de ataque com um lançador HIMARS em uma das comportas da barragem de Nova Kakhovka, fazendo três furos no metal para ver se a água do Dnieper poderia ser elevada o suficiente para bloquear as travessias russas, mas não inundar as proximidades. aldeias.
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Matéria cheia de erros que comprometem sua compreensao.
A primeira vítima, como sempre: a verdade. Os russos são culpados. Deixaram a porta aberta pro inimigo ganhar pontos estratégicos. Vão acabar tendo que usar do mesmo que usaram contra Napoleão e contra Hitler. Putin tinha chances de liquidar a fatura em um mês, mesmo matando muita gente. Não o fez. Achou que os provocadores, profissionais em matanças na casa dos outros repensariam. Como resultado, vai ter que matar muito mais.
Que massa: atentado com árvore genealógica. Nassiff é ótimo
Não me esqueço do Fernando Morais tecendo loas aos mísseis do Putin. Cagando e andando se eram disparados contra civis.
Não chegaremos lá, espero.
Sr. Evandro Conde, os mísseis do Putin não são lançados contra civis. Claro que é uma guerra e, eventualmente, tais mísseis podem atingir inadvertidamente civis, mas o Putin sempre avisa a população civil que vai bombardear alvos militares: “Com comboio gigantesco perto de Kiev, Rússia avisa que atacará alvos na capital e tira TVs do ar
Sede do governo da segunda maior cidade do país é bombardeada em nova fase da ofensiva de Moscou, que PEDE QUE MORADORES SE AFASTEM DE LOCAIS ESTRATÉGICOS NA CAPITAL.
Você, Evandro, não tece loas à guerra no Yemen, porém não a condena. Que se saiba, na mencionada guerra, não há aviso prévio de que a população será bombardeada.
Yemen e outras.3o. (4o?) mundo é devidamente ignorado pela imprensa (qual última reportagem sobre yemem?). ” tais mísseis podem atingir inadvertidamente civis, mas o Putin sempre avisa a população civil que vai bombardear alvos militares” Realmente, um gentlelman.
Se formos ficar citando todas as guerras rolando, podemos fazer. O que houve no Iraque, Síria, Líbia, o que ocorre na Palestina, Vamos lembrar do Líbano? Assunto não falta.
O pronunciamento do secretário geral da ONU não deixou nenhuma suspeita sobre isso. Disse o cidadão: Ainda não temos informaçoes de fontes independentes para uma conclusão (leia-se fomos nós)mas,mesmo assim,a culpa é da Rússia por ter invadido a Ucrânia.
Pode isso?
A culpa da Rússia também está na invasão da França para subjugar Napoleão e na invasão da Europa para chegar ao Reichstag.
Deixe-me lembrar que havia mais de 50 países na coalizão anti-Hitler (incluindo o Brasil) e quase todos eles foram os primeiros a invadir a Europa para atacar países soberanos que nunca os atacaram.
Putin tem razão, o que esperavam de instalação de mísseis em sua fronteira? A represa, tá na cara, foi de destruída pela Ucrânia, até imitando Stalin, pois o prejuízo é russo.
Obrigado pela verdade!