Agência Xeque: a desinformação da CNN sobre o atentado à barragem

Segundo me alertou Robson Cardoch Valdez, pelo Twitter, artigo do The Washington Post, de 29.12.2022 já antecipava esse movimento da parte da Ucrânia.

Estamos de volta com a Agência Xeque. A ideia é concentrar aqui as análises sobre mídia e a correção de erros de informação e de interpretação.

No excelente CNN, noticiou-se a explosão da barragem de Nova Kakhovka, na Ucrânia. Além de inundar 80 cidades, o atentado colocou em risco a usina nuclear de Zaporizhzhia.

O comentarista Lourival Santana – que tem nítido viés anti-Rússia – garantiu que o atentado partiu dos russos, entre outros motivos porque Stalin recorreu a expediente semelhante em 1943, contra os alemães.

Se atentados têm árvore genealógica, faltou lembrar que, na época, Stalin comandava a URSS e a Ucrânia fazia parte.

Segundo me alertou Robson Cardoch Valdez, pelo Twitter, artigo do The Washington Post, de 29.12.2022 já antecipava esse movimento da parte da Ucrânia.

Diz o artigo:

A Rússia teve que armar e alimentar suas forças por meio de três cruzamentos: a ponte Antonovsky, a ponte ferroviária Antonovsky e a represa Nova Kakhovka, parte de uma usina hidrelétrica com uma estrada passando por cima dela.

Kovalchuk considerou inundar o rio. Os ucranianos, disse ele, até realizaram um teste de ataque com um lançador HIMARS em uma das comportas da barragem de Nova Kakhovka, fazendo três furos no metal para ver se a água do Dnieper poderia ser elevada o suficiente para bloquear as travessias russas, mas não inundar as proximidades. aldeias.

Luis Nassif

10 Comentários

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  1. A primeira vítima, como sempre: a verdade. Os russos são culpados. Deixaram a porta aberta pro inimigo ganhar pontos estratégicos. Vão acabar tendo que usar do mesmo que usaram contra Napoleão e contra Hitler. Putin tinha chances de liquidar a fatura em um mês, mesmo matando muita gente. Não o fez. Achou que os provocadores, profissionais em matanças na casa dos outros repensariam. Como resultado, vai ter que matar muito mais.

  2. Não me esqueço do Fernando Morais tecendo loas aos mísseis do Putin. Cagando e andando se eram disparados contra civis.
    Não chegaremos lá, espero.

    1. Sr. Evandro Conde, os mísseis do Putin não são lançados contra civis. Claro que é uma guerra e, eventualmente, tais mísseis podem atingir inadvertidamente civis, mas o Putin sempre avisa a população civil que vai bombardear alvos militares: “Com comboio gigantesco perto de Kiev, Rússia avisa que atacará alvos na capital e tira TVs do ar
      Sede do governo da segunda maior cidade do país é bombardeada em nova fase da ofensiva de Moscou, que PEDE QUE MORADORES SE AFASTEM DE LOCAIS ESTRATÉGICOS NA CAPITAL.
      Você, Evandro, não tece loas à guerra no Yemen, porém não a condena. Que se saiba, na mencionada guerra, não há aviso prévio de que a população será bombardeada.

      1. Yemen e outras.3o. (4o?) mundo é devidamente ignorado pela imprensa (qual última reportagem sobre yemem?). ” tais mísseis podem atingir inadvertidamente civis, mas o Putin sempre avisa a população civil que vai bombardear alvos militares” Realmente, um gentlelman.
        Se formos ficar citando todas as guerras rolando, podemos fazer. O que houve no Iraque, Síria, Líbia, o que ocorre na Palestina, Vamos lembrar do Líbano? Assunto não falta.

  3. O pronunciamento do secretário geral da ONU não deixou nenhuma suspeita sobre isso. Disse o cidadão: Ainda não temos informaçoes de fontes independentes para uma conclusão (leia-se fomos nós)mas,mesmo assim,a culpa é da Rússia por ter invadido a Ucrânia.
    Pode isso?

    1. A culpa da Rússia também está na invasão da França para subjugar Napoleão e na invasão da Europa para chegar ao Reichstag.
      Deixe-me lembrar que havia mais de 50 países na coalizão anti-Hitler (incluindo o Brasil) e quase todos eles foram os primeiros a invadir a Europa para atacar países soberanos que nunca os atacaram.

  4. Putin tem razão, o que esperavam de instalação de mísseis em sua fronteira? A represa, tá na cara, foi de destruída pela Ucrânia, até imitando Stalin, pois o prejuízo é russo.

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