Tudo isso é muito óbvio e esperado, não me surpreende.
O que noto é que o Nassif também já anda de saco cheio de todos esses offs desonestos:
“Mencionam-se como fontes dois diretores da Vale, um ex-funcionário, três ministros, quatro parlamentares e dois advogados do sistema financeiro. Nenhum é identificado. Fica-se sem saber a origem de cada informação publicada, o grau de isenção da fonte consultada. Não existe um documento, uma gravação, foto ou o que seja que dê consistência às versões apresentadas. É uma revista Veja sem gravação.”
Eu insisto nesse assunto porque eu paro de ler artigos quando percebo o uso desse expediente. Raros são os jornalistas de quem aceito o uso de Off: atualmente apenas o Nassif e o Marco Aurélio Mello, até porque o usam de forma comedida e raramente. Infelizmente essa nova leva de jornalistas aprendeu a fazer jornalismo da pior forma possível e estão cheios de vícios. Infelizmente jornalistas sérios acabam sendo prejudicados pela atitude dos que se prestam a plantar mentiras usando esse artifício, porque as pessoas que tem algum senso crítico acabam desconfiando de todos os offs publicados. Off é um recurso válido do jornalismo, mas na minha opinião só deve ser usado quando há claro risco de morte para a fonte, é um recurso que só deve ser usado em último caso, por mais que tentam negar vivemos em um estado de direito onde ninguém é proibido de se expressar.
È preciso que a sociedade passe a repudiar essa forma de fazer jornalismo para mostrar a essas pessoas que não estão agradando, uma audiência saudável não atura isso. Eu já sugeri ao Nassif um amplo debate sobrea banalização do off, mas infelizmente não o sensibilizei, quem sabe se outros comentaristas, principalmente aqueles que costumam emplacar posts, apoiarem ele não se convence? sou só eu que não aguenta mais isso?
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