TV russa analisa “o golpe silencioso no Brasil”

Patricia Faermann
Jornalista, pós-graduada em Estudos Internacionais pela Universidade do Chile, repórter de Política, Justiça e América Latina do GGN há 10 anos.
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Da Imprensa Internacional Denuncia o Golpe

Dr. Mark Weisbrot, do Centro de Pesquisa Econômica e Política e do Just Foreign Policy, em Washington, é um dos grandes críticos que acompanha com atenção e preocupação o que vem acontecendo no nosso país. Nesta entrevista ao canal russo RT, ele fala sobre o que está por trás do golpe de Estado no Brasil em termos geopolíticos.

Vale a pena ler, também, um texto fundamental dele que já traduzimos por aqui:

Diplomacia cifrada de Washington apoia tentativa de golpe no Brasil

Por Mark Weisbrot *
 
No HuffPost (EUA) – Versão original pode ser lida aqui
 
Tradução de Marina Lang
 
No dia seguinte à votação de impeachment na Câmara dos Deputados do Congresso do Brasil, um dos líderes da iniciativa, senador Aloysio Nunes, viajou a Washington D.C. Ele tinha reuniões agendadas com diversas autoridades, incluindo Thomas Shannon, do Departamento de Estado.
 
Shannon tem um perfil relativamente discreto na mídia, mas ele é o número três no Departamento de Estado. Até mais significativo neste caso, trata-se da pessoa mais influente na política do Departamento de Estado dos EUA para a América Latina. Ele será o único a fazer recomendações ao secretário de Estado John Kerry sobre o que os EUA devem fazer caso os esforços em andamento para afastar a presidenta Dilma Rousseff prossigam.
 
A disposição de Shannon para se encontrar com Nunes, apenas dias depois da votação do impeachment, emite um sinal poderoso de que Washington está embarcando com a oposição neste empreendimento perigoso. Se ele quis demonstrar que Washington era neutra neste conflito político violento e profundamente polarizado, não deveria ter uma reunião com um protagonista de alto escalão do outro lado, especialmente neste momento em particular.
 
A reunião entre Shannon e Nunes é um exemplo do que pode ser chamado de “diplomacia cifrada” (“dog-whistle diplomacy”). Ela mal aparece no radar midiático que reporta o conflito e, portanto, é improvável que gere reação. Mas os protagonistas sabem exatamente o que isso significa. É por isso que o partido de Nunes, o PSDB, tornou público o encontro.
 
Para ilustrar com outro exemplo de diplomacia cifrada: em 28 de junho de 2009, militares hondurenhos sequestraram o presidente do país, Mel Zelaya, e colocaram-no num avião para fora do país. Em resposta, o comunicado da Casa Branca não condenou este golpe, mas preferivelmente invocou “todos os atores políticos e sociais em Honduras” a respeitar a democracia.
 
O sinal cifrado funcionou perfeitamente; mais importante, os líderes do golpe e seus apoiadores em Honduras, assim como cada diplomata em Washington, sabiam exatamente o que isso significava, assim como os comunicados condenando o golpe e exigindo a restauração do governo democrático que se espalharam ao redor do globo. Todo o mundo sabia que aquilo era, em código diplomático, um claro comunicado de apoio ao golpe. Os eventos que seguiram ao longo dos seis meses seguintes, com Washington fazendo tudo o que pudesse para ajudar a consolidar e legitimar o governo golpista, foram muito previsíveis a partir desta declaração inicial. Hillary Clinton, posteriormente, admitiria em seu livro “Hard Choices”, de 2014, que trabalhou com sucesso a fim de prevenir o retorno do presidente democraticamente eleito.
 
Tom Shannon tem uma reputação de parceiro amigável entre os diplomatas latino-americanos, um oficial de carreira experiente no serviço diplomático que está disposto a sentar e conversar com governos em desacordo com a política dos EUA para a região. Mas ele também tem muita experiência com golpes.
 
Alguns dos e-mails vazados de Hillary Clinton lançam luz adicional sobre o papel dele no auxílio da consolidação do golpe hondurenho. Ele foi, também, um funcionário de alto escalão do Departamento de Estado durante o golpe na Venezuela, em abril de 2002, sobre o qual existem evidências documentais substanciais do envolvimento dos Estados Unidos.
 
E quando o golpe parlamentar no Paraguai aconteceu em 2012 – algo similar ao que está acontecendo no Brasil, mas com um processo que impediu e removeu o presidente em apenas 24 horas – Washington também contribuiu com a legitimação do governo golpista na sequência. (Em contraste, governos sul-americanos suspenderam o governo golpista via Mercosul, o bloco comercial regional, e UNASUR – a União das Nações Sul-Americanas.) Shannon era embaixador no Brasil à época, mas ainda era uma das autoridades mais influentes na política hemisférica.
 
O Departamento de Estado dos EUA respondeu às questões sobre as reuniões de Nunes dizendo: “Este encontro foi planejado por meses e foi organizado a pedido da embaixada brasileira”. Isto, porém, é irrelevante. Significa, apenas, que a equipe da embaixada brasileira estava, como questão de protocolo diplomático, envolvida na realização das reuniões. Não implica em consentimento da administração de Dilma Rousseff, tampouco altera a mensagem política que o encontro com Shannon envia à oposição do Brasil.
 
Tudo isso é, claro, consistente com a estratégia de Washington em resposta a governos de esquerda que lideraram a maior parte da região no século 21. Raramente se perdeu uma oportunidade de quebrar ou de se livrar de qualquer um deles, e o desejo de substituir o governo do Partido dos Trabalhadores no Brasil – por um governo mais complacente, de direita – é bastante óbvio.
 
* Mark Weisbrot é codiretor do Centro de Pesquisa Econômica e Política em Washington D.C. e presidente do Just Foreign Policy. Ele também é autor do novo livro “Failed: What the ‘Experts’ Got Wrong About the Global Economy“ (2015, Oxford University Press).
 
(*Tradução livre de Marina Lang, com grifos nossos; realizada sem fins comerciais ou lucrativos, apenas para conhecimento do povo brasileiro sobre seu conteúdo)
Patricia Faermann

Jornalista, pós-graduada em Estudos Internacionais pela Universidade do Chile, repórter de Política, Justiça e América Latina do GGN há 10 anos.

36 Comentários

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  1. E Aloysio Nunes não sente um

    E Aloysio Nunes não sente um mínimo de constangimento em ver um escritor estrangeir expondo sua cara ao mundo com uma convicção plena dele ser um plítico entreguista. 

    Político entreguista e prostituta é diferente, sim, porque uma prostituta tem seus códigos de ética, segundo contam os homens. Também contam os homens que ser prostituta é uma das carreiras mais espinhosas e difíceis. 

    Já o plítico que trabalha para dar de mão beijada as riquezas do seu país é o quê?

    O político entreuista é o que existe de pior na raça humana, porque usa as massas para angariar muitos votos, movendo pssoas a crerem em seus projetos, e ao final, faz o jogo do inimigo. É um ser abjeto.

    Enfim, eu sou da teoria que uma entrevista como essa vale tanto ou mais que o povo indo às ruas para se manifestar. 

    Ficaria imensamente feliz se visse mais países dizerem que não negociam com golpistas, fechando as portas a Serra, Temer e todos que fazem parte dessa quadrilha.

  2. Weisbrot, um dos maiores

    Weisbrot, um dos maiores apoiadores de Chavez em Washington enquanto Chavez era vivo, esqueceu no caso do Paraguai de citar um elemento central da remoção do presidente Fernando LUgo. Ele se concentrou exclusivamente na mecanica do procsso de remoção de Lugo, em nenhum momento cita porque Lugo foi removido do poder. Não foi por ideologia, foi porque Lugo era um péssimo governante, estava arruinando o Pais, permitindo e incentivando invasões de fazendas sua remoção do poder foi para salvar o Parguai, não foi para remover a esquerda porque a direita não gosta da esquerda.

    Alem disso Lugo tinha pessima reputação moral, bispo cheio de filhos adulterinos com varias moças paroquianas, um perfil horroroso em um Pais catolico e de moral conservadora, Lugo foi removido mas não foi perseguido, não saiu do Pais e nem foi preso, candidatou-se a Senador , foi  eleito e tomou posse, nada disso o autor diz, omite para justifdficar sua tese:

     

     

      1. O Paraguai foi um desastre

        O Paraguai foi um desastre economico e administrativo sob lugo, cresceu a taxas altissimas em 2014 e 2015, depois da queda de Lugo, em 2012 centenas de fazendas de brasiguaios foram invadidas por sem terra estimulados por Lugo e a agricultura se desestabilizou.

        A vida privada do Presidente de um Pais reflete sim na sua imagem e prestigio, a cada mes aparecia uma moça com um filho de Lugo, aquilo virou um escandalo publico e foi uma das causas da queda dele.

        1. Sobre a questão

          Sobre a questão agrária…destaquei esse trecho do artigo já linkado ai

          “O Paraguai é a nação mais desigual do mundo no que diz respeito à concentração da terra. Segundo dados oficiais, 2,6% dos proprietários detêm 85% da terra cultivável, a base do poder político e econômico no país. Muitos destes campos constituem o que se conhece como terras ‘malhabidas’ (irregulares), ou seja, que deveriam ser destinadas à reforma agrária, prevista na Constituição, e que acabaram nas mãos de simpatizantes da ditadura de Alfredo Stroessner (1954-1989) ou de amigos das altas autoridades do Estado.

          Entre 1954 e 2003, foram atribuídas de maneira fraudulenta 7,8 milhões de hectares de terra, o que equivale a 32% do território cultivável do país. Desta maneira, milhões de paraguaios ficaram historicamente distanciados da possibilidade de obter terras próprias, o que gerou um conflito social profundo que ainda continua vigente.”

  3. A Dúvida É Quem Incomoda

    Nassif: vejamos. O Departamento de Estado norteamericano declara que o evento com o senador Aloisio Nunes e o ex embaixador no Brasil, Thomas Shannon, era “encontro (…) planejado por meses e foi organizado a pedido da embaixada brasileira”.

    Segundo informes do próprio Itamarati, isto não corresponde a verdade. Mas não souberam responder se esse agendamento foi arranjado com a cumplicidade de alguém da Embaixada brasileira em Washington, a pedido do Grupo Maldito (MPDB/PSDB/DEM/PSD/PPS/PR/RD/Sol/PP/PTdoB/PV/PPR/PTB/etc), ou se foi tramada privativamente, entre quatro paredes.

    Seja como for, o fato só comprova que Washington está atolado até o pescoço nesse “golpe”.

    Resta saber se já emitiram seu “dog-whistle diplomacy” (equivalente ao “Salve” dos traficantes cariocas) para o caso ou se a ordem será dada diretamente ao comandante da IV Esquadra, ora ancorada nos limites do pré-sal.

    Até porque, não podemos ignorar, temos Jungmann na Defesa, Westphalen Etchegoyen na Segurança, Serra da Diplomacia e, na Justiça, Alexandre Moraes (mestre em truculência policial).

    Dá para pensar até se este grupo foi escolhido “há meses”. A dúvida fica se pela Embaixada em Washington ou pelo Departamento de Estado.

    1. E qual a importancia disso? O

      E qual a importancia disso? O Senador Aloysio é presidente da Comissão de Relações Exteriores do Senado e nada mais natural do que conversar com uma chancelaria estrangeira, faz parte de suas funções.

  4. Priapismo ,na América Latina,

    Priapismo ,na América Latina,  nunca foi motivo de deposição de  presidentes. O que tem acontecido é a inquietação do Departamento de Estado,depois da criação e consolidação do BRICS,criando um novo eixo geopolítico.

    1. BRICS não é nunca será um

      BRICS não é nunca será um bloco geopolitico. Falta a esse grupo a coesão minima da geografia e  de uma aliança militar e economica. Cada pais do bloco tem objetivos diferentes e niveis distintos de inserção na economia global.

      São tambem distintas suas relações com o sistema ocidental, por exemplo, a Russia é nitidamente adversaria do ocidente e a India e amiga e parceira do Ocidente, a China só existe hoje pela sua completa inserçao na economia global.

      BRICS é um clube eventual de paises que tem uma vaga  retorica de afirmação geopolitica e alguma colaboração economica, não passa disso, no resto são paises completamente diferentes em tudo.

      Apenas um gancho, se BRICS é um bloco geopolitico porque o Brasil não comprou os caças da Russia?

      1. BRICS e DÓLAR

        Se os BRICS são tão irrelevantes, inclusive do ponto de vista do mundo financeiro, por que os norte-americanos estão tão empenhados em combater a Rússia e o  Brasil ?

        Os BRICS não seriam uma alternativa ao poder hegemônico financeiro subordinado aos interesses norte-americanos ?

        1. Os EUA combater o Brasil?

          Os EUA combater o Brasil? Onde? Porque?  Nunca combateram o Brasil, é o aliado mais tradicional dos EUA nas Americas, o unico Aliado latino americano  na Segunda Guerra, os EUA fazem o Brasil ser o maior participante e lider de Missões de Paz da ONU na historia da ONU, hoje o Brasil está em 9 Missões por indicação dos EUA no CS.

          Já a Russia sim, é um combate geopolitico serio por causa do cerco excessivo que a OTAN fez à Russia, fazendo paises tradicionalmente na esfera russa de influencia entrar na OTAN, eu acho que a Russia tem toda a razão em se sentir cercada.

      2. Dizer que o Brics não é um

        Dizer que o Brics não é um bloco por haver mais diferenças do que interesses compartilhados não faz sentido algum. O que importa é haver um interesse importante para colar esse bloco. E o interesse principal, obviamente não alardeado, é tirar poder dos EUA. O resto é detalhe.

        1. Enquanto gastam retorica cada

          Enquanto gastam retorica cada um faz seus acordos por debaixo dos panos com os EUA, depois que entrou nos BRICS a India fez um Tratado de Livre Comercio com os EUA.

          1. Nem se pode dizer que é por

            Nem se pode dizer que é por debaixo dos panos, é natural fazer acordos isolados com os EUA. Não vejo problema nisso. O que não pode acontecer é a sabotagem de acordos que visem consolidar os BRICS como organização alternativa.

            Mas por que não é simpático a idéia dos BRICS? O que exatamente considera ruim nessa associação?

          2. Porque o bloco não tem logica

            Porque o bloco não tem logica em termos de historia e geopolitica. A expressão BRICS foi criada por um banqueira americano do Goldman Sachs para definir paises alvo para a expansão do banco, nunca significou bloco geopolitico.

            A primeira razão de ser de um bloco é ter objetivos comuns, o que tem em comum o Brasil com a Russia ou com a India?

            O Brasil é o unico pais de cultura OCIDENTAL nesse bloco e nossa aliança NATURAL é com os EUA, no Imperio jpa se sabia disso, Dom Pedro II foi o unico Chefe de Estado convidado pelos EUA para abrir a Exposição Mundial de Philadelphia em 1876, porque era o maior aliado dos EUA nas Americas.

          3. Sobre esse ponto de vista os

            Sobre esse ponto de vista os japoneses não têm nada em comum com os americanos. Assim como não tinha com os alemães.

            Como já disse, o interesse comum é retirar poder dos EUA. É razão suficiente que só não poderá concordar se acreditar que o melhor para os americanos é o melhor para nós. Ou mais objetivamente, que quanto mais poder eles tiverem, mais benefícios e riqueza serão repartidos conosco.

  5. Os EUA tinham excelentes

    Os EUA tinham excelentes relações com o Governo Lula e deram demonstrações disso. Com o Governo Dilma tentaram ter boas relações e fizeram um convite para a Presidente ter uma VISITA DE ESTADO em Washington, mais do que deram à visita de Lula. Dilma cancelou a visita e assessorada por MAG fez o Embaixador Thomas Shannon sofrer uma humiliação no almoço de despedida no Itamraty, recepcionado por um diplomata de terceiro escalão que fez um discurso agressivo aos EUA em pleno almoço, quando o protocolo é o anfitrião ser o Ministro de Estado e o clima ser apenas de cortesia e cumprimentos de despedida. A cena foi tão horrorosa que o Secretario de Estado John Kerry mandou uma carta de protesto  que ficou sem resposta. A partir dai o Departamento de Estado abandonou qualquer esperança com o Governo Dilma.

    1. E a espionagem ?

      ANDRE

      Este seu relato refere-se a um período anterior ou posterior à espionagem feita pelos norte-americanos ?

      Ou, em sua opinião, a espionagem é assunto irrelevante e não vem ao caso ?

      1. Totalmente irrelevante.

        Totalmente irrelevante. Espionar o que?  Qual desafio estrategico o Brasil pode apresentar ao mundo?

        O monitoramente eletronico que a NSA faz pode e deve ser contestado, a Angela Merkel reclamou mas é algo geral,

        não é dirigido a algum Pais especifico e o alvo é o terrorismo,  ninguem mais falou no assunto, nunca foi motivo para

        esgarçar relações bilaterais seculares. Espionagem todos os paises fazem nos outros desde os tempos de Napoleão,

        não existe espionagem legal e aberta, é sempre ilegal e clandestina mas vai continuar existindo assim como as relações diplomaticas entre os paises.

      1. Eles monitoravam as

        Eles monitoravam as conversações eletronicas de TODOS os paises e não só do Brasil, não era escuta individual, são seguimentos tipo GUARDIAN que pescam palavras chaves em e-mails e telefonemas, do mesmo tipo de programa que a PF usa aqui, o GUARDIÃO, que aliás foi doado pelos EUA, são bilhões de mensagens por dia, ninguem vai escutar

        individualmente. O Snowden obviamente montou um circo em cima para se valorizar e agencias de inteligencia não vão obviamente explicar o que fazem e como fazem.

          1. Proibiu? Quer dizer que antes

            Proibiu? Quer dizer que antes era permitido?  Espionagem não se proibe ou permite, acontece.

          2. Depende do meio utilizado

            Dependendo do meio utilizado para espionar, a proibição é possível…o Moniz Bandeira se referiu ao carros do Google que passam nas ruas colhendo informações inclusive senhas, proibidos na Alemanha desde 2010…já espionagem feitas por satélites espiões em órbita, não há como probir…

            “São Paulo – O Google comunicou em seu blog que, por mais de três anos, os carros do Street View coletaram erroneamente dados pessoais de redes Wi-Fi na Alemanha. A descoberta ocorreu na cidade de Hamburgo, depois que uma autoridade local de proteção de dados conhecida como DPA requisitou a revisão dos dados que as tecnologias dos automóveis armazenam.

            Segue link para o artigo na íntegra

             

            http://exame.abril.com.br/tecnologia/noticias/austria-proibe-carros-google-street-view-ruas-564839

             

             

  6. O nome dessa sujeirada toda –

    O nome dessa sujeirada toda – independente de BRICS..ou outras mazelas – é: TRAIÇÃO…! Já é hora do Congresso Nacional elaborar uma Lei nesse sentido… A Geopolítica está inserida, claro…mas continua sendo Traição e GOLPE sujo. Dois anos passam rapidamente. Democracia…por FASCISMO nem pensar. Não gosta do governante…tentem eleger alguém …Traição aos mais de 54 milhoes de votos na Dilma. O resto é bobagem

  7. Por conta do caso NSA,  Dilma

    Por conta do caso NSA,  Dilma sinalizou com alguns projetos para se proteger da espionagem, como por exemplo satélites de contra-espionagem. Por causa da privataria o Brasil ficou desprotegido, uma vez que com a privatização (doação) da Embratel, os satélites entraram no saco….prá piorar a situação, a partir de 2013, quando Dilma começou a reativar o nosso sistema de proteção, começou a crise desencadeada pela “primavera” brasileira à qual fora adicionada a Lava Jato que, por sua vez, paralizou o pais e consequentemente projetos na área de segurança, inclusive o submarino movido a propulsão nucelar, parado devido a prisão do Comandante Othon a padedido do Tio Sam…o que foi ótimo pro Tio Sam

    Governo apressa projeto de satélite antiespionagem

    http://politica.estadao.com.br/noticias/eleicoes,governo-apressa-projeto-de-satelite-antiespionagem-imp-,1071007

     

    Brasil cria sistema de proteção de correio eletronico

    http://br.sputniknews.com/portuguese.ruvr.ru/2013_10_14/brasil-cria-sistema-de-protecao-do-correio-eletronico-1624/

  8. Alguem sabe me informar no

    Alguem sabe me informar no que deu isso, já que desde 2013 o pais vem sendo detonado pelos golpistas que acabaram de tomar o poder na marra…,..que absurdo a CF ter dado essa possibilidade de um Congresso de ladrões ter em mãos o poder executivo…nos EUA assumiria um do mesmo partido e assim o pais não seria descontinuado…que tristeza

    Brasil lançará satélite com poder de desligar terminais espiões

    http://blogs.ne10.uol.com.br/mundobit/2013/09/04/brasil-lancara-satelite-com-poder-de-desligar-terminais-espioes/

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