Inadimplência do consumidor aumenta 6,3% em 2014

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – O índice de inadimplência do consumidor apurado pela consultoria Serasa Experian fechou o ano de 2014 em alta de 6,3% na comparação com o ano anterior. Após as altas em 2011 e 2012 (21,5% e 15,0%, respectivamente) e da queda de 2% em 2013, o índice contabilizado em 2014 voltou a apresentar o mesmo ritmo de 2010, quando também fechou o ano com aumento de 6,3%.

Na variação anual – dezembro de 2014 contra o mesmo mês de 2013 – o indicador registrou um aumento de 13,3%, sendo o oitavo aumento mensal consecutivo na comparação interanual, isto é, perante o mesmo mês do ano anterior.

O valor médio das dívidas não bancárias apresentou alta de 12,7% no acumulado do ano de 2014 ante o mesmo período do ano anterior, passando de R$ 315,12 para R$ 355,02. O valor médio dos cheques sem fundos também teve crescimento de 7,2%, de R$ 1.645,91 para R$ 1.763,82. Já os valores médios dos títulos protestados e das dívidas com os bancos registraram quedas de 0,4% (de R$ 1.387,24 para R$ 1.381,42) e 3,3% (de R$ 1.309,87 para R$ 1.266,59), respectivamente.

Em dezembro de 2014, na comparação com o mês anterior (novembro), todas as modalidades da inadimplência do consumidor subiram e fizeram com que o indicador registrasse um crescimento de 4,9% no último mês de 2014 avanço de 4,9%.

As dívidas não bancárias (junto aos cartões de crédito, financeiras, lojas em geral e prestadoras de serviços como telefonia e fornecimento de energia elétrica, água etc.) e a inadimplência com os bancos apresentaram variações positivas de 4,8% e 3,2% e contribuíram com 2,2 ponto percentual (p.p.) e 1,5 p.p., respectivamente. Os títulos protestados e os cheques sem fundos registraram alta de 13,5% e 15,1% e contribuíram com 0,2 p.p. e 1,1 p.p., respectivamente.

Segundo os economistas da consultoria, “apesar de o consumidor ter sido desestimulado a ampliar seus níveis de endividamento no ano passado, o aumento quase que contínuo das taxas de juros (pressionando o custo de carregamento das dividas), a estagnação da economia, a inflação elevada e o enfraquecimento do mercado de trabalho contribuíram para o crescimento da inadimplência do consumidor no ano de 2014, revertendo o recuo de 2,0% observado em 2013”.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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