Levantamento aponta queda no ritmo de investimentos

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – Muitos representantes da indústria da transformação pretendem reduzir seu volume de investimentos nos próximos 12 meses: segundo a sondagem de investimentos elaborada pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), 35% do setor pretende investir menos nos próximos 12 meses do que investiram no mesmo período anterior.

Segundo a FGV, esta é a segunda vez consecutiva em que a proporção de empresas reportando diminuição do volume de investimentos supera a das que informam aumento neste horizonte de tempo. No trimestre anterior, estes percentuais haviam sido de 27% e 29%, respectivamente.

Em relação aos próximos 12 meses, os resultados sinalizam continuidade da fase de desaceleração dos investimentos. Das 729 empresas consultadas, 18% preveem investir mais e 35% programam investir menos que nos 12 meses anteriores. No primeiro trimestre de 2015, estes percentuais haviam sido de 27% e 31%, respectivamente.

Em ambos os horizontes de tempos, os saldos de resposta são os menores desde o terceiro trimestre de 2012, quando se inicia a série deste quesito da pesquisa.

O levantamento mostra que, no setor de Serviços, houve piora análoga à observada na indústria entre o quarto trimestre de 2014 e o segundo trimestre de 2015, embora os saldos de resposta apurados neste segmento continuem no terreno positivo. Considerando-se a evolução prevista para os próximos 12 meses, 23% das empresas preveem investir mais e 17% programam investir menos. Em outubro-novembro de 2014, estes percentuais haviam sido de 34% e 10%, respectivamente.

Os dados do comércio apresentaram saldos um pouco superiores ante o visto em serviços: 27% das empresas preveem investir mais e 15% menos que nos 12 meses anteriores. Em 2014, as empresas indicaram 44% e 10%, respectivamente.

O pior resultado setorial foi observado na Construção, que apresentou números negativos nos dois horizontes de tempo. Em relação aos 12 meses anteriores, 14% das empresas informaram ter investido mais e 39%, menos, um saldo de -25 pontos percentuais. No quarto trimestre de 2014, essa diferença havia sido de -3 pontos percentuais. Em relação aos próximos 12 meses, 15% preveem investir mais e 31% menos que nos 12 meses anteriores.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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