Vendas a prazo crescem 4,5% na primeira quinzena de novembro

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – As vendas a crédito no varejo paulistano avançaram 4,5% nos primeiros quinze dias de novembro ante o mesmo período de 2013, segundo o IMC (Indicador de Movimento do Comércio a Prazo) do balanço de vendas da Associação Comercial de São Paulo (ACSP). Para a entidade, o crescimento pode ter sido impulsionado pelas promoções e facilidades nas compras de aparelhos eletrônicos.

Contudo, as vendas a prazo e à vista apresentaram quedas sazonais de 9,2% e 13,3%, respectivamente, em relação ao mesmo período de outubro de 2014. O motivo é a base forte de comparação – outubro contou com o Dia das Crianças. Já as vendas à vista, de acordo com o ICH (Indicador de Movimento de Cheques), caíram 1,4% na primeira quinzena – também na comparação com o ano passado. “Esperamos que, com o pagamento da primeira parcela do 13º salário e com o verão, melhorem as vendas à vista, especialmente de itens como roupas e calçados da Moda Praia”, afirma Rogério Amato, presidente da ACSP, da Facesp (Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo).

O IRI (Indicador de Registro de Inadimplentes), que mede a entrada de registro de consumidores inadimplentes, apresentou queda de 3% em relação ao ano passado, refletindo a cautela do consumidor ao longo de 2014. Também se registrou um aumento sazonal de 6,6% na primeira metade de novembro ante o mesmo período de outubro.

O IRC (Indicador de Recuperação de Crédito), que aponta os cancelamentos de dívidas, registrou queda de 2,9% ante 2013 e recuou sazonal de 2,2% ante a primeira quinzena de outubro. “Os dados anuais desses dois indicadores sugerem estabilidade da inadimplência em novembro. A recuperação de crédito pode aumentar em razão das campanhas de renegociação de dívidas e da primeira parcela do 13º salário”, observa Rogério Amato.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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