Vendas no varejo encerram 2014 com crescimento de 2,2%

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – O comércio varejista brasileiro encerrou o ano de 2014 com um crescimento acumulado de 2,2%, um resultado bem inferior ao visto no montante apurado em 2013 (4,3%), segundo levantamento divulgado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Já a receita nominal avançou 8,5% no total acumulado no ano.

Dentre as oito atividades do varejo, cinco registraram taxas positivas, em relação ao ano anterior, sendo que o principal destaque ficou com o segmento de Outros artigos de uso pessoal e doméstico, que engloba lojas de departamentos, ótica, joalheria, artigos esportivos, brinquedos, etc., que registrou variação no volume de vendas em 2014 de 7,9% em relação ao ano anterior, sendo este o principal impacto positivo no resultado anual. De acordo com o IBGE, a diversidade de itens comercializados neste segmento favorece o desempenho das vendas no período natalino.

A atividade de Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria, que subiu 9% em relação ao ano anterior, deu a segunda maior contribuição à taxa anual do varejo. A variação de preços de medicamentos abaixo do índice geral do IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) e o caráter de uso essencial de seus produtos são os principais fatores explicativos do desempenho do segmento acima da média geral do varejo.

A atividade de Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, com crescimento de 1,3% em 2014 em relação ao ano anterior, perdeu força ante o total de 2,9% visto no ano passado. Segundo a pesquisa, a queda pode ser explicada pela desaceleração do crescimento da massa real de rendimento, com taxa de variação de 1,4% em 2014, contra os 2,4% de 2013, segundo a Pesquisa Mensal de Emprego. O desempenho desta atividade foi influenciado ainda pelos preços da alimentação no domicílio que, nos últimos 12 meses, segundo o IPCA, variaram 7,1% contra 6,4% do índice geral.

Já o segmento de Combustíveis e lubrificantes apresentou, em 2014, resultado positivo no volume de vendas de 2,6% com relação ao ano anterior, devido ao comportamento dos preços dos combustíveis, cujo aumento no ano foi de 4,9%, contra a média geral de 6,4%, segundo o IPCA. A atividade de Móveis e eletrodomésticos registrou taxa de 0,6% em 2014, bem abaixo dos 5% apurados em 2013. De acordo com os dados divulgados, o aumento da taxa de juros e retirada gradual dos incentivos (redução do Imposto sobre Produtos Industrializados – IPI) direcionados à linha branca influenciaram este desempenho.

A avaliação regional mostra que 19 das 27 Unidades da Federação apresentaram variações positivas no volume de vendas, na comparação de dezembro de 2014 ante igual mês do ano anterior (série sem ajuste), com destaque para Roraima, com 26,3%, Acre, com 9,5%, Amapá, com 5,6%; Rondônia, com 5,5%; e Minas Gerais, com 2,7%. Quanto à participação positiva na composição da taxa do varejo, destacaram-se, pela ordem: Rio de Janeiro (2,3%); Minas Gerais (2,7%); Santa Catarina (1,7%); e Paraná (1,4%).

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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