A matemática e a inovação

Por Prof. J B Nascimento

Comentário ao post Sobre a discalculia 

Olá mathphysics 

Eu desconheço como é possível fazer ciência e tecnologia, quanto menos sua parte mais lucrativa, Inovação, sem qualificar ensino da matemática. E a janela de ingresso nesse mundo acho ser Cálculo Diferencial e Integral. Lembro que tecnologia coloca o produto no mercado, o qual pode até ser vítima, em parte até, de cópia. Digo em parte, pelo seguinte: consumindo uma imitação de celular, por exemplo, esse tende virar consumidor quando for agregada inovação. Obviamente que o imitidador leva um tempo considerável para agregar isso, não só porque quem se mete nisso não gosta de aprender,  como detesta gastar para modificar os seus processos ¨industriais¨, por implicar reensinar toda ¨sua¨ cadeia.

Assim, um ensino de cálculo pedante, seja por quem for, torna um tormento desenvolvimento científico e tecnológico. O caso disto de ser feito por engenheiro, e não tenho dados para afirmar  que no Brasil isto ficará melhor se apenas por matemáticos, possui dois pontos que acho negativamente cruciais:

a) transfomar tudo numa engenharia, porquanto, tende produzir um caminho único e determinado para cada tipo de problema;

b) Tende não ensinar os fundamentos que levaram ao resultado, mas faz logo o caminho que usam como correto.

Porém, o objetivo da educação não é só refazer o que já sabemos (tecnologia) embora se isso fosse verdade aliviaria, como também o que ainda não (Inovação)

E todo que quiser discutir mais detalhamente o ensino de cálculo, quais formulações específicas uso, qual filosofia é base,  etc, quiçá fazer uma experiência na sua disciplina,  peça: [email protected]

Luis Nassif

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