Jornal GGN – Após planejar a flexibilização da quarentena a partir de 11 de maio, o governo de São Paulo precisou recuar da decisão e, nesta sexta (8), não só estendeu as medidas de mitigação contra o coronavírus até 31 de maio, como ainda expôs o desafio que será alcançar as condições necessárias para o “relaxamento”.
O secretário de saúde do Estado, Luiz Henrique Germann, informou durante coletiva de imprensa conduzida pelo governador João Doria (PSDB), que são três os fatores para a retomada gradual e heterogênea de atividades que estão suspensas em decorrência da pandemia.
É preciso (1) aumentar e manter o índice de isolamento social acima dos 55%, (2) garantir pelo menos 40% de leitos de UTI desocupados e, (3) registrar, por 14 dias consecutivos, queda nos casos de coronavírus.
O caminho traçado pelos médicos que dão respaldo às decisões do governo colocam em xeque a intensidade das medidas adotadas até agora.
A imprensa começou a questionar como será possível gabaritar essas condicionantes sem decretar o lockdown em São Paulo.
O CENÁRIO REAL
Há 15 dias – desde que Doria começou a falar em flexibilização – o índice médio de isolamento social no Estado tem ficado abaixo dos 50%, chegando à mínima de 47% na última semana.
Nos planos do governo, para manter o mínimo de controle sobre a pandemia, esse índice precisa ficar em torno de 55%.
O diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, explicou que o índice de isolamento social é “uma variante que interfere na taxa de contágio do vírus”. Portanto, “quanto menor a taxa de contágio, mais rapidamente controlamos a epidemia.”
Hoje, essa taxa de contágio é outro dado alarmante: está quatro vezes maior do que o registrado no começo da crise em São Paulo.
Segundo o secretário de Saúde, se o índice de isolamento social não ficar entre 55% e 60%, “teremos problemas para atendimento dos pacientes”.
O Estado e as prefeituras estão construindo hospitais de campanha e ampliando leitos em parceria com redes privadas, mas “a gente só consegue repor os leitos necessários desde que a tenha um cenário de taxa de isolamento de 55%, em média”, advertiu Germann.
O secretário ainda alertou que, no interior do Estado, a média de ocupação de leitos de UTI já está em torno de 70%. Na região metropolitana de São Paulo, chegou a 90%.
A equipe econômica do governo esclareceu que o plano de retomada da economia e reabertura de escolas só será efetivado quando os “índices” estiverem de acordo com o desejado pela equipe de saúde.
“São três fatores analisados diariamente pelo comitê de saúde, principalmente, e pelo comitê econômico. Se para salvar vidas tivermos de endurecer medidas, assim faremos”, disse Doria.
Hoje o Estado tem 41.830 casos confirmados de coronavírus (crescimento de 5% em 24 horas) e 3.416 óbitos (alta de 7%).
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É urgente o afastamento do presidente e sua equipe, precisamos começar quase do zero.
Todos juntos contra o coronavírus, depois cada um por si.
As temperaturas estão caindo no sul e em São Paulo, no sul de Minas também.
O inverno está chegando, precisamos agir rápido.
Das forças armadas, mais do que hospital de campanha, precisaremos de pessoal treinado para o atendimento na saúde.
Precisar em liberar os estudante de enfermagem e de medicina para atuarem nos hospitais, no mínimo como ajudante. A sobrecarga está em um nível elevadíssimo.
Não há como suprir o item 2; os nº de casos não vai diminuir, ainda estamos na fase ascendente na curva. No estado em que talvez a melhor estrutura médico hospitalar esta disponível, esta não é ainda suficiente para fazer frente a pandemia.
Doria , por alguma razão ainda obscura, colocou suas fichas na atitude correta a ser tomada, mas
tem a pressão de seus apoiadores para como Bolsonaro, privilegiar o capital.
Veremos muitos sacos plásticos negros ainda, e a “opinião pública ” ainda é muito sensível a esta cena. Como durante o conflito do Vietnã.