Em dia de agenda fraca, bolsa fecha em alta de 0,35%

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – Apesar do noticiário enfraquecido, a bolsa brasileira seguiu o desempenho dos mercados internacionais e encerrou suas operações em alta. O Ibovespa (índice da Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros de São Paulo) encerrou as operações de sexta-feira em alta de 0,35%, aos 54.785 pontos e com um volume negociado de R$ 4,777 bilhões. Agora, o índice acumula ganho mensal de 3,04% e, no ano, a valorização chega a 6,37%.

Após a aversão do mercado externo devido as notícias relacionadas ao Banco Espírito Santo, os investidores acabaram ficando um pouco menos receosos depois que o conglomerado português anunciou que as perdas apuradas quanto à sua exposição no Grupo Espírito Santo são totalmente amortecidas pelo capital adicional do banco. Além disso, os agentes internacionais começaram a acompanhar os resultados de empresas nos Estados Unidos.

As operações brasileiras acabaram seguindo o humor dos agentes externos. Para a próxima semana, um dos primeiros pontos de referência pode ser a pesquisa elaborada pelo Instituto Sensus, que começa a ser apurada amanhã e será a primeira sondagem nacional a captar a percepção dos cidadãos após a Copa do Mundo no Brasil.

Quanto a cotação do dólar, a cotação à vista no balcão subiu 0,05%, a R$ 2,2220. Segundo informações da Agência Estado, a moeda norte-americana operou com leves oscilações e sem grandes referências, embora agentes de mercado não descartem o impacto residual da divulgação da ata da última reunião do Federal Reserve (o Banco Central dos Estados Unidos).

No Brasil, o Banco Central voltou a efetuar um leilão de rolagem dos contratos de swap cambial tradicional (equivalentes à venda futura de dólares) com vencimento programado em 1º de agosto. Foram negociados 7 mil swaps, sendo 2.250 contratos com vencimento em 4 de maio de 2015 e 4.750 contratos para 1º de julho de 2015, em operação que movimentou o equivalente a US$ 346,2 milhões.

Quanto ao programa de intervenções diárias no câmbio, foram vendidos 4 mil contratos de swap cambial, sendo 3,5 mil com vencimentos em 2 de fevereiro de 2015 e 500 para 1º de junho de 2015, movimentando o equivalente a US$ 198,7 milhões.

Na agenda de indicadores de segunda-feira, os agentes vão acompanhar a publicação do relatório Focus, os números semanais da balança comercial brasileira e os dados de produção industrial da zona do euro.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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