A retomada dos ataques das Forças de Defesa de Israel (IDF, na sigla em inglês) contra a Faixa de Gaza, na Palestina, após o encerramento do cessar-fogo na última sexta-feira (1), ampliou o caos no atendimento às vítimas palestinas do massacre imposto pelo governo do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu.
Os centros médicos de Gaza continuam numa situação desesperadora, com apenas nove dos 35 hospitais da cidade ainda operacionais. De acordo com a Al Jazeera, o Hospital Kamal Adwan, no norte da Faixa de Gaza, também poderá fechar dentro de algumas horas por falta de eletricidade.
Para o Ministério da Saúde local, controlado pelo Hamas, os israelenses bombardearam e bombardeiam intencionalmente hospitais para os colocar fora de serviço e criar um “círculo de morte” para os feridos.
Segundo o porta-voz da organização, Ashraf al Qudra, Israel também bombardeou várias áreas onde palestinos deslocados se refugiavam perto da Cidade de Gaza, incluindo uma escola, um edifício perto do Hospital Batista e uma praça repleta de pessoas.
Embora os ataques aéreos israelitas continuem a atingir o enclave pelo quarto dia consecutivo após o fracasso da trégua, os hospitais continuam a receber dezenas de corpos.
“Somos inundados por um influxo de corpos”, disse o diretor-geral do Ministério da Saúde de Gaza, Munir al Bursh, à Al Jazeera.
“Todos os nossos hospitais já não podem oferecer qualquer ajuda às vítimas. Todo o nosso equipamento médico foi destruído pelos soldados da ocupação israelense”, acrescentou. “Este é um inimigo militante assassino com um único objetivo: matar civis a sangue frio”, condenou.
Com informações da Al Jazeera e Agência RT
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