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Lourdes Nassif
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As matérias para serem lidas e comentadas.

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  1. Caixa 2 para Aécio só tem “relevância histórica”, diz Ministro d

    Tijolaço

     

    Caixa 2 para Aécio só tem “relevância histórica”, diz Ministro do TSE

     

    historica

    O Brasil é uma comédia.

    Está na Folha:

    O ex-presidente da Odebrecht Infraestrutura Benedito Júnior, o BJ, disse em depoimento ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral) nesta quinta-feira (2) que a empreiteira baiana doou R$ 9 milhões em caixa dois para campanhas eleitorais após pedido de Aécio Neves, em 2014, quando o tucano concorreu à Presidência da República.

    O depoimento foi dado no processo do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que investiga irregularidades da chapa eleita naquele pleito, com Dilma Rousseff (PT) e Michel Temer (PMDB).

    Segundo a reportagem, a  Odebrecht repassou R$ 6 milhões para serem divididos pelas campanhas de Pimenta da Veiga, Antonio Anastasia e Dimas Fabiano Toledo Júnior (filho de quem Alberto Youssef e Delcidio do Amaral disseram ser o “mada de Aécio em Furnas). E outros R$ 3 milhões foram para o publicitário Paulo Vasconcelos, responsável pela campanha presidencial de Aécio Neves.

    Mas o ex-executivo da Odebrecht não pôde detalhar a acusação de caixa dois para Aécio porque foi interrompido pelo ministro Herman Benjamin, relator do processo no TSE.

    “Segundo o ministro, os detalhes da doação a pedido do tucano não são pertinentes ao caso, que investiga apenas a chapa Dilma-Temer, apesar de terem, de acordo com ele, “relevância histórica”

    “Relevância histórica”, vejam só.

    Quem sabe, no ano de 2030, os compêndios escolares possam dizer assim: a Odebrecht financiou as campanhas de  Dilma e Aécio, mas a justiça resolve u que só Dilma deveria ser punida, porque o financiamento a Aécio só tinha “relevância histórica”.

    Mas nem isso, porque Aécio Neves, o mais rejeitado político brasileiro depois de Eduardo Cunha, tornou-se uma “irrelevância histórica”.

    Assim como a atual composição e métodos de nosso Judiciário o estão transformando em um patético “tucano não vem ao acaso”.

    http://www.tijolaco.com.br/blog/caixa-2-para-aecio-so-tem-relevancia-historica-diz-ministro/

  2. As mentiras de Marcelo e os desmentidos de Dilma

    Tijolaço

    As mentiras de Marcelo e os desmentidos de Dilma

     

    TIM

    Marcelo Odebrecht, agora autodenominado “bobo da corte”, aparece na Folha, agora, como tendo dito que “era obrigado a fazer obras que não queria fazer”, como o Itaquerão – o jornal volta à história de que seria um “presente” para Lula e com a montagem dos prédios de apartamentos da Vila Olímpica do Rio de Janeiro.

    Histórias, no mínimo, curiosas. Se era “presente” porque a Odebrecht cobrou – e mais caro, muito mais, que o orçamento original?

    E no caso dos prédios do Rio, o que tem a ver a montagem estrutural com problemas de acabamento, como as ligações elétricas e o acoplamento de vasos sanitários?

    Sem nenhum simpatia ou mão no fogo por Eduardo Paes, não vejo nada demais no fato de ele ter apelado à construtora para que as obras saíssem no prazo, se isso não resultou em vantagem espúria.

    Ninguém tem dúvidas de que a Odebrecht lubrificou muitas mãos, em várias partes do espectro político. Faz isso há 50 anos.

    Mas ao menos conte algumas histórias que façam sentido, porque se e há algo que a Odebrecht sabe fazer, além de corromper, é obra.

    Além do mais, se a empresa se organizou para o pagamento de propinas no tal “Setor de Operações Estruturadas”, o mínimo que deve ter de informação a dar é quanto deu, a quem deu, quando e como deu.

    Por exemplo: não basta dizer que deu R$ 1o milhões à turma do Michel. É preciso saber como o dinheiro foi para a mão do Paulo Skaf, do Eduardo Cunha, do Lúcio Funaro e, daí, até José Yunes, “a mula do Padilha”.

    Passou da hora do “ele sabia” ou “ela sabia”, porque isso é insuficiente, em matéria de Direito, aliás desde os tempos bíblicos.

    Dilma Rousseff, na nota que emitiu agora à tarde, as insinuações, sem fatos a provar, de Marcelo Odebrecht de que ela sabia de transações irregulares de campanha, e é inimaginável que uma mulher que todos reconhecem não dar espaço para “conversinhas” possa ter tido qualquer diálogo sobre negociações de recursos, regulares ou irregulares, de campanha. Presidente da República não trata de varejo e isso vale para FHC, Lula ou para ela própria. E nem perto passa, porque senão fica na mão dos “bobinhos” como os donos de megaempreiteiras.

    Veja a nota emitida por Dilma:

    Sobre as declarações do empresário Marcelo Odebrecht em depoimento à Justiça Eleitoral, a Assessoria de Imprensa de Dilma Rousseff afirma:

    1. É mentirosa a informação de que Dilma Rousseff teria pedido recursos ao senhor Marcelo Odebrecht ou a quaisquer empresários, ou mesmo autorizado pagamentos a prestadores de serviços fora do país, ou por meio de caixa dois, durante as campanhas presidenciais de 2010 e 2014.

    2. Também não é verdade que Dilma Rousseff tenha indicado o ex-ministro Guido Mantega como seu representante junto a qualquer empresa tendo como objetivo a arrecadação financeira para as campanhas presidenciais. Nas duas eleições, foram designados tesoureiros, de acordo com a legislação. O próprio ex-ministro Guido Mantega desmentiu tal informação.

    3. A insistência em impor à ex-presidenta uma conduta suspeita ou lesiva à democracia ou ao processo eleitoral é um insulto à sua honestidade e um despropósito a quem quer conhecer a verdade sobre os fatos.

    4. Estranhamente, são divulgadas à imprensa, sempre de maneira seletiva, trechos de declarações ou informações truncadas. E ocorrem justamente quando vêm à tona novas suspeitas contra os artífices do Golpe de 2016, que resultou no impeachment da ex-presidenta da República.

    5. Dilma Rousseff tem a certeza de que a verdade irá prevalecer e o caráter lesivo das acusações infundadas será reparado na própria Justiça.

    6. Por fim, cabe reiterar que todas as doações às campanhas de Dilma Rousseff foram feitas de acordo com a legislação, tendo as duas prestações de contas sido aprovadas pelo Tribunal Superior Eleitoral.

    http://www.tijolaco.com.br/blog/marcelo-odebrecht-agora-autodenominado-bobo-da-corte/

  3. As duas opções do “bobo”: ou vaza o que o Moro quer ou perpétua

    País – Opinião

    02/03 às 09p8 – Atualizada em 02/03 às 10p1

    A quem interessa os vazamentos seletivos do depoimento de Marcelo Odebrecht?

    Na quarta, o ‘JB’ já defendia que o conteúdo fosse divulgado na íntegra, para impedir incertezas

    Jornal do Brasil+A-AImprimirPUBLICIDADE

    O depoimento do empresário Marcelo Odebrecht ao ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Herman Benjamin, na quarta-feira (1), no âmbito das investigações sobre irregularidades na campanha da chapa Dilma-Temer, estava cercado de segurança. Nem a equipe técnica da gravação pôde ficar na sala destinada ao depoimento. Havia ordens expressas da Procuradoria-Geral da República e do TSE para que as informações ficassem em absoluto sigilo. Mesmo assim, horas depois do término, todos os veículos de comunicação estampavam trechos do que foi dito por Marcelo Odebrecht.

    Na quarta-feira (1), o Jornal do Brasil já defendia que o depoimento fosse divulgado na sua íntegra, justamente para que não pairassem incertezas sobre os fatos. Afinal, a quem interessa o sigilo? E a quem interessa os vazamentos? 

    >> A quem interessa o sigilo no depoimento de Marcelo Odebrecht?

    O vazamento do depoimento que pode fragilizar ainda mais as instituições do país só prejudica o andamento das investigações, e coloca em xeque a veracidade dos fatos. Afinal, é verdade ou mentira o que vazou? Quais providências serão tomadas? Como uma ordem expressa da PGR e do TSE pode ser desrespeitada com tanta facilidade, e sem consequências? Como fica o país diante da sequência interminável de vazamentos que só servem para colocar mais dúvidas sobre os fatos e para municiar a quem interessa que a verdade continue escondida? 

    No momento de extrema fragilidade em que o país se encontra, a verdade é o único remédio para estancar o caos.

    Trechos do depoimento de Marcelo Odebrecht vazaramTrechos do depoimento de Marcelo Odebrecht vazaram

     

  4. http://br.rfi.fr/brasil/20170
    http://br.rfi.fr/brasil/20170303-le-monde-revela-suspeitas-de-corrupcao-na-escolha-do-rio-como-sede-das-olimpiadas-de

    Le Monde revela suspeitas de corrupção na escolha do Rio para Olimpíadas de 2016
    Por RFI Publicado em 03-03-2017 Modificado em 03-03-2017 em 12:20

    Matéria do jornal Le Monde, revela suspeitas de corrupção na escolha do Rio de Janeiro como sede dos Jogos Olímpicos de 2016.
    Reprodução
    O jornal francês Le Monde revela nesta sexta-feira (3) que há suspeitas de corrupção na escolha do Rio de Janeiro como sede dos Jogos Olímpicos de 2016. Segundo o diário, “um grande empresário brasileiro” teria pago cerca de US$ 1,5 milhão ao filho de um integrante do Comitê Olímpico Internacional (COI) durante o processo de escolha da cidade que abrigaria o evento.

    Le Monde publica que a justiça francesa tem “elementos concretos” que colocariam em questão a integridade do processo de atribuição da sede dos Jogos Olímpicos à capital carioca. “O Rio teria trapaceado”, ressalta o jornal.

    De acordo com o jornalista Yann Bouchez, que assina a matéria, a holding Matlock Capital Group, nas Ilhas Virgens britânicas, que gerenciaria alguns negócios do empresário brasileiro Arthur Cesar de Menezes Soares Filho, teria depositado no dia 29 de setembro de 2009 – três dias antes da eleição do Rio como sede das Olimpíadas de 2016 -, US$ 1,5 milhão ao filho de Lamine Diack. Na época, ressalta Le Monde, Diack era presidente da Federação Internacional de Atletismo (FIA) e membro do Comitê Olímpico Internacional (COI).

    “A justiça francesa suspeita de manobras destinadas a comprar votos dos membros do COI. Na França, uma investigação preliminar foi aberta em dezembro de 2015 pelo Ministério Público francês, que trabalhava, há alguns meses, sobre suspeitas de corrupção na cúpula na FIA”, reitera a matéria.

    Madri era a favorita a ser sede

    O jornal recapitula todas as votações que levaram o Rio à liderança na corrida pela sede. Madri era a favorita no início do processo, mas, no terceiro turno da eleição, após a eliminação de Tóquio, a capital fluminense bateu a concorrente espanhola por 66 votos contra 32.

    Amargurado com a eliminação, o governador de Tóquio, Shintaro Ishihara, chegou a denunciar “uma lógica invisível colocada em prática para atribuir a sede dos Jogos Olímpicos ao Rio”. Le Monde também sublinha que, na época, Ishihara mencionou que o então presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, teria ido a Copenhague, onde a eleição foi realizada, e feito promessas “ousadas” a membros africanos do COI.

    “Mais que uma lógica invisível ou promessas ousadas, são duas importantes movimentações financeiras que permitem, anos mais tarde, pensar em irregularidades no processo de eleição”, salienta a matéria do Le Monde. Segundo o jornal, na vasta investigação sobre as suspeitas de corrupção na FIA, aberta pelo Ministério Público francês em 2015, a análise das várias contas bancárias do filho de Diak, Papa Massata Diack, e de suas empresas, se mostrou bem sucedida.

    Três dias antes da eleição do Rio como sede das Olimpíadas

    Documentos transmitidos pelo Fisco americano à justiça francesa mostraram que no dia 29 de setembro de 2009, três dias antes do voto crucial em Copenhague, a empresa Matlock Capital Group transferiu, de Miami, US$ 1,5 milhão de dólares à sociedade Pamozi Consulting, de Papa Massata Diack, em Dakar, no Senegal. No mesmo período, uma transferência de US$ 500 mil, também proveniente de Matlock Capital Group, foi efetuada para uma conta de Diack na Rússia.

    Le Monde escreve que os investigadores puderam estabelecer que a Matlock Capital Group, holding nas Ilhas Virgens britânicas, gerenciava negócios de Arthur Cesar de Menezes Soares Filho. O jornal salienta que o empresário possui residência em Miami, de onde foram feitas as transferências da Matlock Capital Group.

    Proprietário na época do Grupo Facility, que vendeu em 2014, o bilionário brasileiro tinha “excelentes relações”, segundo Le Monde, com Sérgio Cabral, governador do Rio de 2007 a 2014, ressalta o jornal. “Arthur Soares e Sérgio Cabral se conhecem bem: os dois homens tinham o hábito de se hospedar em suas luxuosas vilas de Mangaratiba, cidade balneária no oeste do Rio”, escreve Le Monde, reiterando que ambos estão na mira da justiça brasileira e que Cabral foi preso em novembro de 2016 pela operação Lava Jato.

    Contatado pelo jornalista Yann Bouchez, Papa Massata Diack apenas respondeu “boa sorte com sua matéria”. O repórter também não conseguiu falar com Arthur Soares. Já o diretor de Comunicações da Rio-2016, Mario Andrada, respondeu: “A eleição do Rio foi clara: 66 votos contra 32. Foi uma vitória clara. Estamos 200% tranquilos sobre o fato que não fizemos nada fora das regras”.

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